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Opinião
05/08/2018 - 06h40
Fazer certo na primeira vez
Leandro Garbin
 

Vivemos uma nova revolução industrial com o crescimento exponencial do conhecimento tecnológico. Os sistemas produtivos avançam em direção à chamada Indústria 4.0, que demanda inovações nos campos de automação, controle e tecnologia da informação. A crescente aplicação das novas tecnologias tem levado o desenvolvimento de produtos a patamares mais elevados, com geração de enorme quantidade de dados.

Novas técnicas de produção, associadas a materiais inovadores, são capazes de proporcionar um considerável aumento da confiabilidade no desenvolvimento tecnológico. Com o advento da Indústria 4.0, cada vez mais tecnologias são lançadas com a finalidade de permitir que as organizações elevem a assertividade do desenvolvimento e - não menos importante - reduzam o famoso time to market.

Embora sejam evolutivas e avancem rapidamente, as tecnologias voltadas para a engenharia automotiva já estão disponíveis e precisam ser mais aplicadas pela indústria. Para tanto, um dos desafios é a necessidade de mudança na formação de engenharia: formar engenheiros com elevada capacidade técnica para utilizar esse tipo de tecnologia ou, melhor ainda, formar engenheiros que sejam capazes de desenvolver e aprimorar esse tipo de tecnologia.

Sofisticadas ferramentas de projeto e desenvolvimento permitem uma grande aceleração na concepção de produtos e no seu aprimoramento. São tecnologias que devem apoiar a engenharia a fazer certo de primeira, uma vez que já não existe lugar na indústria da mobilidade para a ação empírica, que envolve criar um protótipo para posterior avaliação. O foco é ter certeza na fase do desenvolvimento virtual.

O uso de avançadas ferramentas de simulação, capazes de minimizar a quantidade de ensaios em laboratórios e campos de prova, é uma prática crescente. Durante o desenvolvimento de um produto, o objetivo é realizar um único ensaio apenas para comprovar tudo aquilo que já foi simulado. Assim, todos os erros que podem surgir durante o desenvolvimento precisam ser identificados e solucionados ainda na fase virtual. Este é um caminho muito menos trabalhoso e com menor custo envolvido.

Outra tendência é o uso de novas técnicas como a manufatura aditiva com foco em prototipagem rápida, bem como desenvolvimento de peças finais. A manufatura aditiva oferece maiores possibilidades de desenvolver produtos mais leves, resistentes e inovadores, de modo que as empresas não dependam somente de processos consagrados, como estampagem, forjamento, fundição e usinagem.

Esses e outros assuntos serão debatidos durante o 16º Simpósio SAE BRASIL de Testes e Simulações, que reunirá especialistas de renome no mercado, que desenvolvem ferramentas de testes e simulações no Brasil e no Exterior. Toda a comunidade de engenharia está convidada para o encontro, que será realizado no dia 18 de setembro, no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo.


Nota do Editor: Leandro Garbin é engenheiro, diretor comercial da VirtualCAE e chairperson do 16º Simpósio SAE BRASIL de Testes e Simulações.

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