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Opinião
18/08/2018 - 08h21
A importância da vacinação
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Está convocada para este sábado – 18 de agosto – a mobilização nacional para a vacinação das crianças com até 5 anos de idade, contra a poliomielite e o sarampo. Os 36 mil postos de vacinação em todo o território nacional estarão abertos neste dia, mas continuarão atendendo o público-alvo até o dia 31, data prevista para terminar a campanha. A vacinação começou no dia 6 e, segundo o Ministério da Saúde, ainda faltam 84% das crianças para serem imunizadas. É uma obrigação dos país, pois a criança não tem condição de ir sozinha em busca da proteção. É preciso encontrar mecanismos que estimulem os responsáveis a buscar a vacina para suas crianças.

A poliomielite – ou “paralisia infantil” - foi dada como erradicada no Brasil em 1990. Muitos dos pais que hoje têm o dever de levar suas crianças para vacinar ainda nem haviam nascido. Não viram o flagelo da doença, que sequelou muitos brasileiros. Os primeiros registros da sua ocorrência no país são de 1911, a vacina chegou na década de 50, mas só se tornou um programa nacional em 1971, conduzindo à erradicação. No período de 1968 (quando passou a ser obrigatória a notificação) até 1989, registraram-se 27 mil casos. As vítimas perdiam a mobilidade e, com isso, passavam a depender de cuidados especiais e readaptação mesmo depois de contida a doença. Se os pais de hoje pudessem ter visto o problema de décadas atrás, certamente não negligenciariam com seus filhos.

A necessidade de vacinação decorre da circulação do vírus da pólio, durante os últimos três anos, em 23 países, e um caso constatado da doença na Venezuela, de onde o Brasil está recebendo grande fluxo de refugiados que têm trazido também o sarampo. Além das medidas profiláticas de fronteira, já em adoção, busca-se a imunização da população.

O governo e a sociedade civil precisam encontrar meios eficientes de convencer o povo a se vacinar e adotar os procedimentos aconselhados. Já tivemos, nas últimas décadas, a reintrodução da dengue e da febre amarela e mais recentemente o ressurgimento do sarampo. Há que se convencer as pessoas de que vacinação e prevenção são os melhores caminhos para a preservação da saúde...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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