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SEÇÃO
Crônicas
02/09/2018 - 06h41
Apesar dos pesares, a vida continua
Dartagnan Ferraz
 

Sim, apesar dos pesares, absurdos e injustiças, das dificuldades de toda ordem e de toda sorte de problemas que só se agravam, a vida continua. E, sem dúvida, sempre haverá um amanhecer. Sem esquecer que a esperança é imortal, a esperança que é o sonho do homem acordado. A esperança é a fé que nos mantém vivos e bulindo. Sem esperança o homem não vive, vegeta, Cronin, um escritor inglês, dizia: "O inferno é o lugar onde se perde a esperança". Não podemos perder esse dom divino.

Mas a esperança não pode ser apenas um desejo, algo acanhado, escondido, passivo. A esperança precisa gerar ação. A esperança precisa ser a arma para deixarmos de ser meros espectadores da cena política e passarmos a ser participantes ativos, exercendo nossos direitos de cidadania.

O maior erro das pessoas é se refugiar no comodismo e ficar, como o Pedro Pedreiro da música do Chico Buarque, “esperando, esperando, esperando...” A vida continua, sim, mas precisamos lutar pelo nosso país e pelo nosso povo. Por que não lutar? Por que não protestar? Por que não exigir que se ouça a voz do povo? Está provado que as coisas só acontecem quando o povo intervém. Não há maior poder que o povo. Nenhum. O povo pode tudo, muda código, muda lei, muda política econômica, muda governo. A voz rouca das ruas é o poder mais soberano. Os integrantes de qualquer poder são servidores do povo. O povo é o patrão. Quem sustenta as regalias, as mordomias, a vida boa desses mandachuvas?

Estamos vivendo o início de uma campanha política. Ninguém pode e nem deve deixar de participar dela. Há uma maquinação abominável para frustrar a vontade popular. Cabe ao povo tentar fazer valer a sua vontade. Não podemos assistir calados e amofinados essa tentativa de tentar impedir a opção de vastas camadas do povo. Se impedirem é pior, porque o povo vai atender a sua própria vontade, aquela que está nas ruas. Não se brinca com a vontade popular.

A vida continua, mas não podemos ficar como aquela Carolina de outra música do Chico Buarque, na janela vendo o tempo passar. Precisamos é ir para as ruas. A saída é pela democracia. Que se respeite a vontade da maioria. Se não puder ser um, será outro, só o nome será diferente. Repito: a democracia precisa ser respeitada, a democracia é a vontade do povo, nunca uma tenebrosa transação no breu das tocas. Viva o povo. Inté.

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