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Opinião
13/09/2018 - 06h43
A decolagem da campanha
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Depois dos percalços - especialmente a insana insistência do PT em fazer de Lula candidato a presidente e o atentado a Bolsonaro - a campanha eleitoral ganha impulso. Com o quadro definido, os candidatos passam a fazer propostas concretas e a se confrontarem. É a oportunidade que o eleitor tem para conhecer os que pedem o seu voto, analisar o que dizem e principalmente a vida política, pessoal e empresarial de cada um para, com todas essas informações, decidir a quem escolher. Faltam pouco mais de 20 dias de campanha, de onde deverão sair o novo presidente da República, governadores estaduais, senadores e deputados federais e estaduais. É a chamada eleição grande, onde o povo tem a chance de escolher quem decidirá os destinos do país e dos estados durante os próximos quatro anos.

Mesmo com o país vivendo o rescaldo da maior crise econômica já enfrentada, e com a classe política manchada pela nódoa de corrupção que se descobriu tendo como envolvidos expoentes da vida nacional, a única alternativa que resta ao cidadão, como eleitor, é votar. Se não o fizer, estará passando o seu direito de escolha aos que votarem e, depois, estará moralmente enfraquecido até para reclamar daquilo com que não concordar.

O ativismo político e social desastroso experimentado ao longo desse nosso conturbado período democrático faz o desânimo e até a repulsa do eleitorado. É preciso encontrar razões para participar das eleições e, com o voto, tirar o país do atoleiro. Os meios de comunicação - jornais, revistas, rádio, TV e internet - nos oferecem meios de ouvir e pesquisar sobre qualquer dos candidatos, sua obra e seus problemas. O mais aconselhável é, depois de conhecer as propostas de cada um, o eleitor buscar as informações possíveis sobre aquele que mais lhe pareça bom para, antes de dar-lhe o voto, confirmar a inexistência de problemas, especialmente atos de corrupção. Dessa forma, estará protegendo e tornando útil o seu voto.

Passadas as eleições, é importante não se esquecer o nome do candidato em quem votou, principalmente se ele for eleito. Para que não se repitam os fatos lamentáveis que hoje são apurados na Lava Jato e em outros processos criminais contra políticos, é bom que o eleitor esteja atento e, com seus meios, fiscalize o que se passa. Temos de compreender que os eleitos não são autoridades inatingíveis. Pelo contrário, são servidores escolhidos diretamente pelo povo, têm de respeitar a vontade do eleitor e, se não o fizerem, devem ser afastados pela força dos mesmos que os colocaram na vida pública. É por isso que, no próprio interesse, devemos votar, sempre...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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