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Opinião
24/09/2018 - 06h43
A campanha, o ganhador e os perdedores
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Por pouco a facada não mata Jair Bolsonaro. E, mesmo impossibilitado de seguir pessoalmente em campanha, o candidato, internado e sob cuidados médicos, cresceu e tomou a dianteira nas pesquisas eleitorais. O atentado de que foi vítima desperta grandes suspeitas e ainda não foi devidamente esclarecido. A versão do “lobo solitário”, que especula ter o agressor agido isoladamente, é inverossímil. Detalhes da sua vida apontam para a hipótese de crime político. Falta confirmar e, principalmente, identificar (e punir) o mandante, ou mandantes. Confirmada a posição nas pesquisas e a tendência de ir ao segundo turno ou, até, de vencer no primeiro, o capitão agora é alvo de ataques de todos os seus desesperados concorrentes. Eles temem que a normal solidariedade à pessoa vitimada se misture com a imagem desgastada da classe política e o povo descarregue seus votos no único candidato vindo do meio militar e que tem um general como vice. Devem se acautelar para não provocar o efeito-fermento onde o atacado, como massa de pão, quanto mais apanha, mais cresce.

A 15 dias das eleições, a cada dia fica mais claro quem tem chance de vitória e, também, os que não chegarão lá. Os que, em campanha desde o dia 16 e no rádio e TV a partir de 31 de agosto, não conseguiram decolar ou melhorar suas posições, certamente estão fora do páreo. Quem tem apenas um dígito pensar que pode se beneficiar de uma virada de última hora é viver um sonho muito distante da realidade. A dúvida ainda a se desfazer é quanto ao crescimento de Fernando Haddad, que só se apresentou como candidato na semana passada, quando Lula jogou a toalha após sucessivas derrotas judiciais quanto à sua candidatura inviável. Ciro Gomes e Marina lutam com Haddad para abiscoitar o espólio eleitoral do ex-presidente, cujo tamanho, apesar das pesquisas em que seu nome figurou, ninguém é capaz de quantificar com segurança. Geraldo Alckmin, mesmo com o maior tempo de rádio e TV e a grande aliança com o dito “centrão”, patina e sofre a ameaça da perda de aliados e até com a ausência das grandes estrelas do seu próprio partido. O resto, pelo quadro presente, simplesmente inexiste.

O eleitor, no interesse próprio, deve preparar-se para votar naquele que melhor lhe pareça e possa atender suas expectativas. É importante buscar o maior número possível de informações sobre os candidatos para uma decisão madura e acertada. Tomar cuidado com as “fake news” que poderão surgir à última hora para atrapalhar o processo. Não se esquecer de que a ausência à votação ou os votos branco ou nulo em nada atenderão aos interesses de quem pensa em dias melhores para si, à família e ao país...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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