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Opinião
28/09/2018 - 07h00
Reta final da campanha requer moderação
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

O ambiente eleitoral é cada dia mais tenso. Além da tentativa de homicídio a Jair Bolsonaro e da vitimização que os petistas ainda insistem em pregar quanto a Lula, verifica-se pelas redes sociais um alto índice de agressividade entre os partidários das diferentes tendências. Para potencializar ainda mais o clima de desavenças, candidatos desesperados por não verem suas campanhas decolar, partem para a agressão aos concorrentes que lideram as pesquisas. Já começaram a surgir, embora em pequena escala, casos de simpatizantes partindo para o desforço físico, e a choradeira de alguns que se apresentam como vítimas.

Uma eleição deve se prestar apenas para o povo escolher seus representantes no governo e nas casas legislativas. É uma temeridade quando descamba para a agressão física e mesmo para o ataque irresponsável, fora de contexto e até mentiroso entre os concorrentes e seus simpatizantes. Quando isso ocorre, o que é concebido para ser um evento cívico acaba se tornando ocorrência policial e não atende às finalidades de melhora do país para a população. Demonstra o baixo nível de candidatos, de lideranças partidárias e o despreparo da militância, transformada em manada ignóbil.

Espera-se que o candidato Jair Bolsonaro saia do hospital e esteja em condições de cumprir os últimos compromissos de campanha. Que o mesmo se dê com Ciro Gomes, também hospitalizado nesta terça-feira, e que todos os concorrentes estejam íntegros para cumprir sua jornada. Dos militantes, o que se tem a aguardar é que atuem de forma positiva, buscando evidenciar as qualidades de seus preferidos e jamais mirando o lado negativo dos adversários através de fatos mentirosos ou mesmo verdadeiros. Os artistas, que desfrutam de nome público, deveriam se abster e com isso evitar a antipatia daqueles que não concordam com suas posições políticas mas podem ser simpáticos às suas obras artísticas.

Moderação é o que se pede a todos os envolvidos no processo eleitoral. Só assim é que poderemos aferir e desfrutar da verdadeira opinião do eleitor. A grande massa não comprometida com ideologia ou esquemas político-partidários está aí para ser conquistada. E para conquistá-la é preciso propostas que a convençam a dar seu voto a este ou àquele candidato. Com xingação, ardis e mistificações ninguém vai conquistá-la. Pelo contrário, só conseguirá potencializar o nojo que muitos dizem ter de política e dos políticos. Pensem nisso e baixem a bola, até porque, independente do resultado das eleições, depois de contados os votos, todos nós continuaremos tendo um país para viver e por ele trabalhar. Haverá vida depois da eleição...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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