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Opinião
13/10/2018 - 08h20
Militares e policiais na defesa da democracia
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

O aumento do número de policiais e militares eleitos - de 18 em 2014 para 73 em 2018 - é o sinal de um novo tempo. Cansados de ver suas corporações e as instituições da sociedade e do Estado enfraquecidas pelos demagogos que povoaram a cena política e fazem de tudo para destruir valores e inverter raciocínios, esses homens e mulheres resolveram entrar em cena. Chegam às casas legislativas com a cultura de submissão às leis e regulamentos, reinante no meio de onde vêm e lastimavelmente enfraquecida pelos falsos democratas que pugnam por um Estado fraco e pela política de direitos humanos que só reconhece os criminosos e faz questão de não ver que dentro do policial também há um ser humano. Foram eleitos na quantidade e com a expressiva votação porque a sociedade, insegura e vitimada pelos desmandos e omissões das últimas décadas de enfraquecimento social, clama mudanças.

Com esse número de policiais e militares ocupando os assentos legislativos, ficará mais difícil prosperarem iniciativas estapafúrdias, como o desarmamento das polícias, e se tornará possível buscar a recuperação de conceitos e ordenamentos que a demagogia conseguiu enfraquecer em benefício dos bandidos e prejuízo do cidadão de bem. Quem comete crimes tem de pagar e não sair pela porta da frente da repartição policial rindo dos que o conduziram perante a autoridade. Há muita desordem criada. Os falaciosos discursos ideológicos e os demagógicos e omissos governantes destruíram ao longo dos anos procedimentos que são comuns a qualquer sociedade organizada, independente de regime político ou ideologia. Isso nos conduziu à grave crise em que nos encontramos.

Generais, coronéis, majores, capitães, tenentes, sargentos, cabos, soldados, delegados, agentes de diferentes áreas e até a família de policiais (como a deputada eleita Adriana Borgo, esposa de policial militar de São Paulo), decidiram emprestar sua competência, visão e patriotismo nessa tarefa de salvação nacional. O resgate do Brasil das mãos dos celerados políticos e ideológicos que, infelizmente, têm dado o tom na vida nacional. Oxalá consigam reconduzir nossas instituições à regularidade de procedimentos e devolver à população a tranquilidade e a segurança necessárias. Dessa forma, estarão dando sua mais alta colaboração à consolidação da democracia, hoje desmerecida pelos ataques às tradições da população e enlameada pelos atos de corrupção daqueles que, no propósito de se perpetuarem no poder, recorreram à corrupção e, por obra da democracia consolidada e fortalecida, certamente serão alcançado pela Justiça e levados a pagar pelos seus crimes...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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