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Opinião
28/10/2018 - 07h57
Nosso futuro é agro
J. A. Puppio
 

O Brasil ficou muito atrás de vários países em tecnologia: Coréia, Japão, Alemanha, frança e USA. Não temos capital para acompanhar estes países.

Mas sabemos bem que qualquer destes países muito adiantados em tecnologia não possui algo que o Brasil tem que é a extensão de terras agriculturáveis.

O nosso mundo vem ano a ano crescendo em população e para isto existe a necessidade de alimentá-los. Dentro dessa premissa, incluímos não só alimentos para seres humanos, bem como produtos para as necessidades básicas de todos.

Vamos colocar alguns exemplos aqui para podermos entender: enquanto qualquer país que já tenha adquirido excelente grau tecnológico necessita de papel e esse item é derivado de madeira, temos que estabelecer uma comparação: enquanto que uma madeira na região norte do planeta onde estão Alemanha, USA, França, Japão, Coréia para ser colhida precisa de 20 anos, em nosso país a madeira para celulose somente precisa de 8 anos e imaginem nossa extensão territorial comparada a estes países. Hoje o Brasil já é referencia mundial em celulose, mas poderíamos ser 10 vezes mais competitivos se tivéssemos um governo preocupado com a sua indústria.

Poderíamos abastecer o mundo não só com celulose, mas também com papel, assim criaríamos mais ou menos 10 milhões de empregos com um planejamento de 5 a 6 anos.

Hoje o Brasil produz 180 milhões de toneladas de soja, isto sem estradas, sem ferrovias e sem rodovias, se houvesse um bom governo, onde ao invés de roubar o dinheiro público tivesse uma administração de planejamento, sem propinas, sem roubalheiras, temos a certeza de que poderíamos chegar em poucos anos a 400 milhões de toneladas de soja e teríamos 40% do comércio mundial de grãos usando o mesmo caminho.

Podemos exemplificar ainda mais quando verificamos a carência de países que não apresentam uma independência em combustíveis e estão a procura de combustíveis não poluentes. Nosso país é o único do planeta terra que pode suprir grande parte desta necessidade, pois temos terra e tecnologia para plantar e produzir etanol, sendo este para atender o nosso consumo e para exportação. Precisamos somente de planejamento e seriedade para estarmos num sistema de pleno emprego em poucos anos.

Isso tudo mostra como para o Brasil nada é tão difícil de melhorar, uma vez que temos recursos naturais e terras agricultáveis, além de tecnologia de ponta. O que nos falta no momento é um plano de governo que priorize os brasileiros e a indústria instalada capaz de gerar empregos e que conduza o País apenas com coragem e seriedade.


Nota do Editor: J. A. Puppio é engenheiro, empresário e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”.

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