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Opinião
30/10/2018 - 07h53
O quarto paulista eleito presidente
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Mais de cem anos depois de ter seu último presidente eleito e empossado, São Paulo volta a eleger o chefe do governo brasileiro. Jair Bolsonaro nasceu em Glicério - município de 4800 habitantes na região de Araçatuba -, foi registrado em Campinas. Passou a infância com a família em Ribeira, Jundiaí, Sete Barras e Eldorado e, aos 18 anos, ingressou na escola de cadetes do Exército, indo para o Rio de Janeiro, onde fez as carreiras militar e política. Será o quarto paulista de nascimento eleito a assumir a presidência. Já foram presidentes o ituano Prudente de Moraes (1894-98), o campineiro Campos Salles (1898-1902) e o guaratinguetaense Rodrigues Alves (1902-06), que voltou a se eleger em 1918, mas morreu antes da posse.

Em 1930, Júlio Prestes, nascido em Itapetininga, foi eleito mas impedido de tomar posse pela Revolução liderada por Getúlio Vargas. Seu antecessor, Washington Luiz, era fluminense mas fez carreira política em São Paulo. Por essa razão, foi chamado “paulista de Macaé”, o município onde nasceu. Situação análoga tiveram o matogrossense Jânio Quadros, o carioca Fernando Henrique Cardoso e o pernambucano Lula que, nascidos em outros estados, fizeram em São Paulo suas carreiras política e profissional. Já o deputado Ranieri Mazzili, então presidente da Câmara, nascido em Caconde, na divisa de São Paulo e Minas, governou por alguns dias após a renúncia de Jânio Quadros em 1961 e no afastamento de João Goulart em 1964. Michel Temer, nascido em Tietê, não foi eleito presidente, mas vice-presidente, só chegando ao poder no impeachment de Dilma Rousseff.

Jair Bolsonaro chega à presidência num momento crítico. Sua eleição foi atípica e demonstra a grande aspiração do povo por mudanças e restauração de valores políticos, sociais e morais. São Paulo, que o elegeu com 67,97% dos votos, tem grande expectativa sobre sua atuação. Como maior centro econômico do país, padece com a fuga de capitais e a instabilidade econômica que gera desemprego. Tem grandes problemas de segurança pública que, com políticas mais condizentes, poderão ser atenuados. E espera que, mesmo tendo de contribuir com as regiões menos desenvolvidas, o estado não continue com tamanho desequilíbrio entre o que recolhe de impostos e o que recebe de volta para a prestação de serviços à população. 

Louve-se o resultado da eleição. Mesmo com todas as dificuldades impostas pelo momento conturbado, o povo teve a oportunidade de expressar a sua soberana vontade. Que essa vontade seja inteiramente feita...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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