[1] Os mentirosos sempre se fizeram presentes nos pleitos eleitorais. Isso não é novidade. O que é novo é termos a presença de mentirosos contumazes apresentando-se como detentores do critério infalível para discernir os fatos das tais fake news. Isso sim, meu amigo, é novo e, realmente, perigoso.

[2] Os mesmos caras que falam pelos cotovelos, com ares doutorais, sobre as tais fake news, são os mesmíssimos que gritam aos quatro ventos que hoje vivemos na tal da era da "pós-verdade". É. Pois é. E depois não sabem porque as pessoas não os levam a sério.

[3] Coletivismo não casa com democracia. Coletivismo estupra a democracia em nome dum grupo para forçar o nascimento dum regime totalitário sob o cadáver político, e em muitos casos físico, dos seus adversários.

[4] Quanto mais democrata o carniça afirma ser, mais ele repudia a dita cuja da democracia.

[5] Quando o caipora acredita falar em nome dum coletivo, pouco importando qual seja essa desgraça, pode ter certeza que ele não pestanejaria, nem por um segundo, para linchá-lo em praça pública, ou numa rua deserta qualquer, só porque você ousou dizer que ele, e os seus pares, estariam equivocados. E faria tudo isso, tudinho, em nome da tal diversidade e da dita cuja da tolerância. Pode crer que seria mais ou menos assim.

[6] Quando o caipora insiste muito em dizer para todos que ele é um defensor dos frascos e comprimidos é porque ele, de maneira direta ou indireta, está levando algum nessa firula toda.

Quem realmente ama o próximo não deseja posar de bom moço pra ninguém, fazendo pose para todos verem o quanto ele é bonzinho.

Quem realmente ama o tal do próximo simplesmente ama e não está nem aí com o resto. Isso mesmo. Quem ama está cagando e andando para tudo o mais.

[7] O Brasil é uma piada, pena que não tenha graça.