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Opinião
06/11/2018 - 06h59
A polícia de João Dória
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

As primeiras falas do governador eleito, João Dória - colocar mais polícia na rua e melhorar as condições de trabalho, inclusive salários - vão ao encontro do que a classe tem reclamado ao longo dos anos. O propósito de colocar todos os policiais treinados nas academias (civil e militar) para trabalharem diretamente na segurança e proteção da população é o que nós, das associações de classe, temos defendido; inclusive com a recontratação de policiais inativos (já aposentados, segundo o termo civil) para, com sua experiência, executar as tarefas burocráticas de apoio aos que estarão atuando nas ruas, na atividade-fim da polícia.

O anunciado propósito de contratar 21 mil novos policiais - 13 mil militares e 8 mil civis - para preencher claros dos quadros das duas instituições, deverá aumentar o poder de resolução, já que há muito a falta de efetivo tem sido um dos grandes problemas da instituição policial paulista. Com os burocráticos redirecionados aos quadros operacionais e os novos treinados e em condição de atuar, o aparelho de segurança pública terá melhores condições de solução aos problemas. Principalmente depois de concretizadas as intenções do governador eleito de equipar nossas polícias com tecnologia e inteligência análogas às hoje empregadas pelas polícias inglesa, alemã, israelense e norte-americana. Seu alinhamento político ao presidente Jair Bolsonaro e ao futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, também será importante, especialmente no que toca ao combate do crime organizado.

Os homens e mulheres que hoje constituem a polícia paulista querem apenas boas condições de trabalho, reconhecimento salarial e segurança jurídica para cumprir sua missão profissional. Da mesma forma que têm um juramento, feito na sua formatura e admissão, de combater o crime, carece de meios e retaguarda. Todos têm vontade e condição técnica para a atividade. Mas não podem continuar vítimas de represálias de bandidos protegidos por grupos criminosos, sociais e políticos antagônicos à instituição policial. O Estado que lhe coloca nas mãos uma arma como ferramenta de trabalho, não pode ceder a pressões para que o uso desse instrumento seja sumariamente criminalizado. O policial não quer licença para matar indiscriminadamente, mas também não pode ser considerado criminoso quando agir em defesa da sociedade e da própria vida e, para evitar o mal maior, sua ação resultar na morte do transgressor. A classe quer equilíbrio e que seus integrantes também sejam reconhecidos como detentores dos tão discutidos direitos humanos...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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