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Opinião
26/11/2018 - 07h44
Temer, estadista e restaurador
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Em meio às perspectivas de mudança há muito não vistas no país, pouco se tem observado sobre a transição, embora ela seja noticiada todos os dias. A postura do presidente Michel Temer, de abrir todo o seu governo para o sucessor, mostra-se fundamental. Permitirá que o novo governo, conhecendo o chão onde pisará, possa começar produzindo já no seu primeiro dia de trabalho. Bolsonaro e seus ministros já receberam as informações estratégicas que lhes dão base para preparar medidas imediatas. Coisa que o próprio Temer não teve, já que assumiu o governo no epicentro do impeachment da antecessora e durante todo o seu mandato foi bombardeado pelos seguidores e pela própria que, em lugar da inelegibilidade de 8 anos prevista em lei, por uma excrescência, teve os direitos políticos preservados.

É inegável que Michel Temer deixa o seu legado de recuperação do país. Logo ao assumir, fez questão de anunciar a decisão de não concorrer à reeleição e montou uma equipe econômica que impôs limites de gastos e adotou providências contra as práticas que nos levaram ao descalabro. A parte que conseguiu foi suficiente para reverter a crise. Teve atuação republicana, não interferindo na atividade dos órgãos que apuram corrupção e inconformidades em governos anteriores e até no próprio. Tanto que em pelo menos três momentos foi frontalmente atingido por denúncias que tumultuaram a vida política nacional e ainda deverá responder após sua saída da Presidência. Foi vítima da irracional campanha petista que até hoje insiste em classificar o impeachment como “golpe” e a prisão do ex-presidente sem provas. Mas entregará o governo em melhores condições do que recebeu.

Bolsonaro está recebendo toda a deferência de Temer. O presidente disse, em discurso recente, que entregará a administração em ordem e determinou a todos seus auxiliares informarem as pendências à nova equipe. Finalmente, depois de tantas sucessões onde se viu a endêmica má vontade recíproca entre os que saem e os que entram ou, então, a simples continuidade de erros e acertos, temos agora, em andamento, uma verdadeira alternância de poder, como requer a democracia. E, pela qualidade dos auxiliares que vem escolhendo, é de que se crer que o novo governo assumirá com todas as condições para dar um grande salto, oferecendo aos brasileiros um trabalho mais condizente e eficiente rumo à solução dos problemas nacionais.

Michel Temer, em dois anos e meio do mandato-tampão, sofreu todas as incompreensões, amargou a impopularidade, mas tirou o país do caos. Apesar de todo o sofrimento, passará para a história como um estadista, um restaurador. Sem dúvida...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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