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Opinião
30/11/2018 - 07h40
A corrupção, os militares e o governo
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

A corrupção é o grande mal das décadas. Em suas diferentes formas, ela é identificada na vida político-administrativa brasileira há aproximadamente um século. Foi motivo de golpes, revoluções e tentativas. Na maioria das vezes, as forças armadas, excitadas por parte da classe política e da sociedade, depuseram governos, sustentaram outros ou até assumiram a tarefa de governar. As utopias levaram a grandes enganos e sofrimentos. O que vemos hoje nada mais é do que uma virada de mesa. Mas sem a necessidade de intervenção militar ou quebra institucional, pois o próprio povo a materializou pela via democrática do voto.

A eleição do capitão Jair Bolsonaro e a escolha de militares para compor o seu governo, desfazem a narrativa dos esquerdistas que, perdoados pela Lei da Anistia em relação aos crimes cometidos na luta armada dos anos 60-70, puderam voltar à política e, ao assumir o poder, passaram o tempo todo tentando demonizar generalizadamente os militares. Esqueceram-se dos seus crimes perdoados pelo advento da Anistia e tentaram criminalizar os que os combateram em nome do Estado de então. Ao mesmo tempo, criaram a promiscuidade entre os poderes e, para se manter, produziram o Mensalão, o Petrolão e outras formas de assalto aos cofres públicos que comprometeram a classe política, escandalizaram os brasileiros e levaram ao resultado eleitoral recente. 

Espera-se que o novo governo tenha condições para recuperar a paz, a autoridade e o equilíbrio social. Que os poderes da República exerçam eficientemente suas tarefas, contando com a experiência e a cultura dos militares ora convocados a participar. Que a lei seja rigorosamente aplicada tanto para proteger os que dela necessitam quanto para punir os que a contrariam. Não queremos governos autoritários que ajam ilegalmente, mas também não podemos concordar com oposições calcadas na mentira, em versões fantasiosas e muito menos em movimentos de desobediência civil. A população, majoritariamente apolítica, carece de governo e instituições firmes, que lhes dêem segurança e tranquilidade para trabalhar, produzir, poupar, viver e ser feliz. Os ativistas pendurados no governo, nas universidades e em instituições oficiais têm de ser desligados e os que forem titulares de carreiras, compelidos a atuar nas áreas para as quais foram contratados. Nada deve os impedir de continuar fazendo política, mas no âmbito dos partidos. Jamais onde ganham salários para servir à população. O desvio de finalidade também é corrupção e deve ser combatido...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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