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Medicina e Saúde
15/07/2005 - 11h00
Cateterismo: há razões para ter medo?
 
 

O choque costuma ser grande quando o paciente recebe a notícia de que terá de fazer um cateterismo. Principalmente para quem está acostumado a consultar o médico em último caso, ignorando que os exames preventivos devem ser realizados regularmente depois dos 40 anos. Nessa hora, a dúvida mais comum é: fazer ou não fazer?

A sensação de medo é comum entre as pessoas que recebem a notícia. De imediato, o paciente se lembra de alguém que fez o exame e sofreu alguma complicação. Então, persiste a dúvida: quais são os riscos de fazer ou não fazer o cateterismo?

"Fazer, significa segurança de diagnóstico e tratamento adequado. Evita o infarto e morte súbita na maioria das vezes. Não fazer, significa perder a chance de todo esse benefício. Se a pessoa tem sintomas que sugerem uma doença coronária e não faz o exame, ela não sabe se a artéria está obstruída e corre riscos desnecessários. Pode ser surpreendida por um evento cardiovascular de uma hora para outra", diz o hemodinamicista Expedito Ribeiro do Hospital Paulistano.

O médico ressalta a importância do cateterismo: "Primeiro, cateterismo é diagnóstico e permite definir a condição real da doença do coração (coronárias, válvulas ou miocárdio - que é o músculo cardíaco). A maior indicação é para diagnóstico de lesões coronárias. Dependendo do resultado, pode ser necessário realizar uma angioplastia (técnica que utiliza uma miniatura de balão para esmagar as placas de gordura e possibilitar o implante de um stent (mola que permite alargar o local entupido e mantê-lo aberto. O procedimento utiliza a mesma via de acesso do cateterismo). O cateterismo também pode diagnosticar problemas que sejam mais compatíveis com cirurgia de ponte de safena ou apenas tratamento clínico com medicamento".

Ribeiro recorre aos grandes avanços que vêm ocorrendo nesse campo. Segundo o médico, com o uso de técnicas, equipamentos e contrastes disponíveis, o cateterismo cardíaco passou a ser considerado um procedimento seguro, onde os benefícios compensam os riscos com larga vantagem. "Os riscos do exame são muito baixos, apresentando 0,1% de complicações graves."

Como é feito o cateterismo?

O procedimento, que antes era feito só pelo braço, agora também utiliza a punção de uma artéria da virilha. Após selecionar um vaso sangüíneo, o médico faz um corte no braço com dois ou três centímetros de largura ou uma punção da artéria na virilha. Por essa passagem, será introduzido o catéter (tubo ultrafino, de plástico) que irá percorrer o caminho até chegar ao coração ou às artérias coronárias.

Um contraste é injetado pelo catéter, permitindo ao médico visualizar - por meio de um monitor - os vasos e cavidades do coração. Essas imagens são registradas para posterior avaliação. Alguns pacientes chegam a sentir uma sensação passageira de calor nesse momento.

Curiosidades

De acordo com a American Heart Association, entre 1979 e 2002 foi registrado um aumento de 389% no número de cateterismos nos Estados Unidos;

Em 2002, o exame foi realizado em 1.463.000 pessoas.

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