Fiquei muito feliz com a escolha de Tarso Genro para a presidência nacional do PT. Com já provou exaustivamente, este incompetente arruinará ainda mais a imagem de seu partido, se é que ela pode ser mais arruinada do que já foi. Com tudo que até agora fez - isto é, nada -, Tarso Genro acrescentará à avassaladora onda de burrice, trapalhadas e roubalheiras desse partido a sua contribuição pessoal, a qual os gaúchos conhecem muito bem. Papagaio mal falante, enrolador profissional e construtor de discursos ocos e pseudoeruditos, Tarso Genro foi criador do Orçamento Participativo no Rio Grande do Sul, na versão petista ou centralista democrática aos moldes leninistas. Mas não o chamem de leninista que ele se irrita: ele prefere ser confundido com Trotski, o assassino co-adjuvante de Lênin que conseguiu construir uma imagem boazinha no Ocidente porque não conseguiu matar mais do que seu sucessor, e que apenas escrevia e dava discursos para tolos entusiasmados com seu talento literário e artístico. Tarso nem isso tem; apenas desfruta da imagem auto-construída e também ajudada por puxa-sacos, entre outros, o deputado Paulo Pimenta de sua cidade, Santa Maria, e de jornalistas como Ana Amélia Lemos de Zero Hora que lhe dá uma canja fotográfica na sua coluna de 15 em 15 dias. Mas também é incrível como jornalistas mais sérios e bem informados como Jânio Freitas embarcam na sua conversa envolvente, conquanto fútil! Não o conhecem bem. No entanto, uma imagem da qual ele não pretende se descartar é a de burguesão, de rico advogado, de bon vivant. Na época de sua candidatura ao governo do Estado (eleição perdida para o peemedebista Germano Rigotto) ele era o dono da maior declaração de renda e patrimônio, ou seja, ele era o trot$kista mais rico, o democrata participativo e popular mais bem dotado financeiramente entre todos os comunistas ou não-comunistas alistados, e fazia certa questão que isso fosse do conhecimento de todos. Destaca-se de Olívio Dutra justamente por isso: finura, riqueza, e certa aversão aos Sem Terra. Não compartilhava com os modos rudes de Olívio à mesa e no trato deseducado com banqueiros e empresários internacionais, como os da Ford, por exemplo, expulsos do Rio Grande do Sul. Tarso não; era e é um gentleman! É viajor e degustador de bons vinhos. Pretendendo-se erudito, compara-se a Carl Schmitt! Definitivamente, Tarso Genro não é homem de se emocionar com mãos calosas, bigodes sebosos e pés empoeirados. Nunca chegou em um bolicho para dar um talagaço na canha, como é do gosto do seu companheiro bancário Olívio Dutra, ministro das Cidades (de quais, eu nunca soube!). Pelo menos o bugrão mongol de Boçoroca, como o Lula, tem isso de autêntico! Mas se há algo que a consciência de Tarso Genro tem verdadeiro pavor, além da culpa de sua incompetente administração pública do que quer que seja, é a de ser confrontada com suas próprias palavras: disse que permaneceria prefeito de Porto Alegre até o fim do mandato, e disse isso peremptoriamente. Mas não resistiu ao seu imenso ego ambicioso (que ainda sonha com presidência da República, que se nada acontecer, talvez o mereça) e abandonou a prefeitura a um desconhecido para concorrer a governador do Estado. Alijou antes da disputa o Olívio Dutra, codinome Truta, como era conhecido pelos bicheiros do jogo e dos lavadores de dinheiro do Diógenes de Oliveira (aquele mesmo que ajudou a matar o capitão americano Chandler), chamando-o de stalinista(!). Que injustiça! O Truta era leninista e ainda é! Obrava na Educação desde que substituiu o inocente útil Cristóvão Buarque para a sua destruição mais vil. Antes tivera pífia participação no pífio conselhão econômico e social - lembram disso? Como outros tantos o foram, a ele foi guindado em premiação ao seu fracasso eleitoral no RS. Avançando na política educacional de degeneração moral do tucano Paulo Renato de Sousa, o qual comprometeu criminosamente a Educação das crianças brasileiras por uma ou duas décadas, Tarso já tinha conseguido amordaçar e chantagear as universidades privadas, atrelando-as à vontade primitiva do Estado protototalitário e controlador. No final costurava a federalização da Urcamp de Bagé - uma bosta de universidade campeira ao gosto do MST e de professores ridículos que geram centenas de pedagogos transviados todos os anos! Deve certamente deixar isso para seu sucessor. Por que Tarso? O chefe maior desses tolos acredita piamente que a imagem não arranhada de Tarso Genro contribuiria para a reedificação do Partido. Daí a escolha de alguém que só teve sucesso até agora no aprofundamento do abismo socialista, uma agenda até agora imperceptível ao povo acostumado a pensar em termos de corrupção tão-somente. Então, petistas, preparem-se: vem por aí mais enrolation, tergiversation, e palavration oco e mentiroso. Vocês eram felizes com o Genoíno Araguaia e não sabiam! Tarso Genro: o homem certo, com a estatura certa para o lugar certo!
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