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Opinião
20/01/2019 - 07h12
Liderança: a arte de gerir emoções
Marco Cassel
 

Liderança, antes de qualquer coisa, é a arte de equilibrar emoções e provocar estímulos positivos, criativos e motivadores.

O equilíbrio das emoções é o cerne desta arte. O líder deve reconhecer suas emoções e de seus liderados e saber lidar com elas, para estimular tudo aquilo que existe de melhor em si e nos outros.

Um líder pode ser formado, desde que as habilidades emocionais de um indivíduo sejam trabalhadas e ele consiga administrá-las. Treinar uma pessoa, pensando apenas num comandante que fará os outros cumprirem regras, não é formar um líder, mas um gestor operacional, e o verdadeiro líder é, principalmente, um gestor emocional.

Algumas características do verdadeiro líder:

• Atrai os outros para si através de seu equilíbrio emocional;

• Valoriza a importância de todos dentro da equipe;

• É escolhido naturalmente, pois a verdadeira liderança é emocional (o líder nem sempre é aquele escolhido “oficialmente” para liderar);

• Estimula a formação de novos líderes;

• Compartilha o conhecimento;

• Estimula a criatividade;

• Toma a iniciativa diante das situações e é colaborativo;

• É proativo;

• Foca nas soluções e não nos problemas;

• Não trabalha apenas para solucionar problemas, mas estimula em seus liderados a força e o entusiasmo para resolvê-los;

• Dá direcionamento correto às suas emoções e às da equipe;

• Possui um estado de espírito que tranquiliza a todos.

Poderia citar muitas outras características de um verdadeiro líder, mas a mais importante é a sensibilidade para reconhecer e administrar suas emoções e as de seus liderados e utilizá-las em favor da equipe. Para isso, o candidato a líder deve, em primeiro lugar, buscar o autoconhecimento emocional, descobrindo em quais circunstâncias sente determinadas emoções e como reage a elas. Esse estudo o permitirá administrá-las positivamente, sempre que surgirem. Também conhecer cada membro da equipe e como reagem emocionalmente às diversas situações, para que possa administrar e direcionar os talentos da melhor maneira possível.

Estamos vivendo um período de muitas transformações no mundo corporativo, dentre elas a migração de perfis das equipes: de equipes meramente cerebrais e cumpridoras de regras, para equipes emocionais e criativas. Por isso, a forma como reagimos às emoções é fundamental. O aspecto emocional é tão ou mais importante do que o intelectual dentro das organizações, porque quando as pessoas não estão respondendo bem às próprias emoções ou às do ambiente, não existe conhecimento técnico que faça a equipe responder positivamente e melhorar os resultados.

Por isso, liderar é a arte de equilibrar emoções e provocar estímulos positivos, criativos e motivadores.


Nota do Editor: Marco Cassel (www.marcocassel.com.br) é palestrante motivacional, especialista em superação, criação de valor e em tocar o coração das pessoas.

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