Liderança, antes de qualquer coisa, é a arte de equilibrar emoções e provocar estímulos positivos, criativos e motivadores. O equilíbrio das emoções é o cerne desta arte. O líder deve reconhecer suas emoções e de seus liderados e saber lidar com elas, para estimular tudo aquilo que existe de melhor em si e nos outros. Um líder pode ser formado, desde que as habilidades emocionais de um indivíduo sejam trabalhadas e ele consiga administrá-las. Treinar uma pessoa, pensando apenas num comandante que fará os outros cumprirem regras, não é formar um líder, mas um gestor operacional, e o verdadeiro líder é, principalmente, um gestor emocional. Algumas características do verdadeiro líder: • Atrai os outros para si através de seu equilíbrio emocional; • Valoriza a importância de todos dentro da equipe; • É escolhido naturalmente, pois a verdadeira liderança é emocional (o líder nem sempre é aquele escolhido “oficialmente” para liderar); • Estimula a formação de novos líderes; • Compartilha o conhecimento; • Estimula a criatividade; • Toma a iniciativa diante das situações e é colaborativo; • É proativo; • Foca nas soluções e não nos problemas; • Não trabalha apenas para solucionar problemas, mas estimula em seus liderados a força e o entusiasmo para resolvê-los; • Dá direcionamento correto às suas emoções e às da equipe; • Possui um estado de espírito que tranquiliza a todos. Poderia citar muitas outras características de um verdadeiro líder, mas a mais importante é a sensibilidade para reconhecer e administrar suas emoções e as de seus liderados e utilizá-las em favor da equipe. Para isso, o candidato a líder deve, em primeiro lugar, buscar o autoconhecimento emocional, descobrindo em quais circunstâncias sente determinadas emoções e como reage a elas. Esse estudo o permitirá administrá-las positivamente, sempre que surgirem. Também conhecer cada membro da equipe e como reagem emocionalmente às diversas situações, para que possa administrar e direcionar os talentos da melhor maneira possível. Estamos vivendo um período de muitas transformações no mundo corporativo, dentre elas a migração de perfis das equipes: de equipes meramente cerebrais e cumpridoras de regras, para equipes emocionais e criativas. Por isso, a forma como reagimos às emoções é fundamental. O aspecto emocional é tão ou mais importante do que o intelectual dentro das organizações, porque quando as pessoas não estão respondendo bem às próprias emoções ou às do ambiente, não existe conhecimento técnico que faça a equipe responder positivamente e melhorar os resultados. Por isso, liderar é a arte de equilibrar emoções e provocar estímulos positivos, criativos e motivadores. Nota do Editor: Marco Cassel (www.marcocassel.com.br) é palestrante motivacional, especialista em superação, criação de valor e em tocar o coração das pessoas.
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