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Crônicas
16/02/2019 - 10h57
Perdi a chave do meu quarto de saudade
Zélia Maria Freire
 

Se o passado inexiste
E o que está passado
E o puro nada são a mesma coisa
Que quer então de nós
Essa eterna criação
Se tudo o que foi criado
Vai abismar–se no nada
Está passado?

(Zélia Maria freire)
 
Não sou saudosista, não repito o poeta Jorge Manriquea, quando afirma: “Qualqiere tiempo passado fué mejor”, contudo – sou passiva – vez ou outra, de gratas recordações, e com ela a saudade, que no dizer de Adriana Falcão acontece quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembranças agradáveis... outras nem tanto, estas, já perdidas na bruma da memória, para quem às vezes eu tenho que apelar e exigir dela fidelidade, pois as lembranças me confundem e eu me vejo única vivente de um mundo cujas personagens perderam–se no caminho e eu teimo em fazê–las presentes no desejo incontido de dar–lhes formas, situá–las no ontem, se é que o ontem existiu e se reais seriam essas personagens...

É... Acho que perdi a chave do meu quarto da saudade e nele nunca mais me refugiei para volver momentos agradáveis vividos ao lado de pessoas queridas, que já se foram... Ah, como se valesse a pena tais lembranças, fazem parte do passado, vão abismar–se no nada, pois é passado...

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