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Medicina e Saúde
18/02/2019 - 06h37
Ressaca: o que os sintomas representam
Aline do Valle - Agência do Rádio Mais
 
Dados da Organização Pan-Americana de Saúde apontam que o álcool como causa de mais de 5% das doenças a nível mundial. O uso nocivo da substância mata mais de três milhões de pessoas anualmente
Arquivo - Marcelo Camargo / Agência Brasil 

Gosto ruim na boca, dor de cabeça, náusea, indisposição, sonolência... São os sintomas comuns da ressaca. Uma resposta do organismo que pode alertar para uma possível dependência, como explica Leonardo Moreira, psiquiatra especialista em dependência química.

“A ressaca é uma resposta de um organismo que foi maltratado por uma agressão externa de uma substância que, no caso, é o álcool. Essa agressão a gente identifica a partir de níveis pequenos de consumo de álcool. Que na verdade, a ressaca é a síndrome de abstinência do álcool na sua forma leve. Lembrando que desde a cerveja, qualquer outro tipo de bebida alcoólica pode ocasionar a ressaca. Independente inclusive se mistura ou não. O que ocasiona a ressaca é uma dose maior do que o organismo é capaz de metabolizar”.

A taxa de metabolismo do álcool varia de organismo para organismo. Mas, de acordo com a Organização Mundial da Saúde o consumo é classificado como perigoso ou exagerado a partir de quatro doses ou mais em um período de duas horas. Acontece que mesmo observando os níveis, a ressaca pode aparecer. E no afã de evitar a ressaca muitos recorrem a artimanhas e até mesmo a automedicação. Mas o especialista Leandro Moreira explica que o resultado é ilusório.

“Na verdade, você pode mascarar os sintomas da agressão: a dor de cabeça, a náusea, ou a desidratação - a pessoa usa um isotônico - mas a agressão existiu. Você está tratando um machucado, mas está machucado”.

O especialista alerta para os riscos que o álcool traz à saúde - independentemente da quantidade consumida.

“Inclusive o beber moderado já tem um risco - tanto de câncer - de alguns tipos de câncer - quanto de lesão no sistema nervoso central. Essa é a questão: é uma roleta russa e a gente não sabe qual é vulnerabilidade, a predisposição que eu tenho pra desenvolver ou um câncer de boca, ou de laringe, ou do estômago ou no intestino ou outro tipo de câncer. Ou desenvolver uma lesão no meu cérebro, ou uma lesão no meu coração e desenvolver uma miocardiopatia alcoólica... Não dá para saber. E aí que vem o risco”.

Dados da Organização Pan-Americana de Saúde apontam que o álcool como causa de mais de 5% das doenças a nível mundial. O uso nocivo da substância mata mais de três milhões de pessoas anualmente.

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