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Opinião
06/03/2019 - 07h05
As reformas no Condomínio Brasil
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

A improtelável discussão das reformas - a da Previdência Social, a nova Lei Anticrime, a Eleitoral, a Política e outras - que o governo começou a encaminhar ao Congresso Nacional, gera grandes expectativas. Reservadas as proporções, é igual à grande assembléia do prédio onde os condôminos vão discutir o reforço da rede elétrica obsoleta, a troca dos elevadores, a compra de alarmes e outros itens que se destinam a tornar melhor a vida de todos, mas custam dinheiro e sacrifícios. Se estiverem de cabeça fria, chegarão a um consenso, mas se o grupo se quedar à verve do condômino discurseiro ou ao truculento, que ganham no grito, tudo estará perdido. O Brasil é um grande condomínio. O presidente é o síndico e os congressistas os condôminos que, em vez de representarem a si próprio, como no prédio, exercem o mandato por delegação do povo, que os elegeu.

O síndico Jair Bolsonaro e sua equipe precisam ter foco para propor e contrapropor aquilo que resolva os problemas do país. Os parlamentares-condôminos têm de agir racionalmente, estudando as propostas e negociando aquilo que lhes pareça tecnicamente melhor para a sociedade. Sem radicalismos, ideologias ou rompantes. Já nas comissões, têm o dever de verificar e estudar as matérias com profundidade, emitir seus pareceres e votos e fazer deles o instrumento para sua votação em plenário. Cumprida essa tramitação, cabe ao presidente-síndico, com sua equipe, analisar o que resultou da votação, colocar em vigor o que lhe pareça adequado possíveis mudanças que não sejam compatíveis com o almejado. Tudo calma e tecnicamente, sem emoção.

Os ocupantes de postos eletivos - tanto do Executivo quanto do Legislativo - são delegados do povo. Em respeito a esse mesmo povo, o ideal seria que seus votos fossem exaustivamente justificados e tornados públicos através da imprensa e dos meios do próprio Congresso - Diário Oficial, internet, rádios e TVs legislativas - para terem o conhecimento geral. Melhor ainda, se o teor fosse obrigatoriamente conhecido antes de tornada oficial cada decisão, pois o povo teria oportunidade de se manifestar pelos canais da própria casa legislativa e até pelas redes sociais, evitando o avanço de medidas que não seja do seu agrado.

O ocupante de cargo eletivo trabalha em função da coletividade. Por essa razão, seus atos devem ser de conhecimento geral e não sofrer a poluição ideológica e muito menos a escusa influência de interesses que não sejam os do povo. A abertura do processo para o povo, também seria uma grande e salutar reforma, com força para devolver à classe política e administrativa o respeito perdido durante os anos de desmandos, desrespeito e corrupção. Pensem nisso... 


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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