Sugestões para melhorar o andamento da administração de nossa cidade e projetá-la para um futuro promissor vem se sucedendo nas revistas virtuais. Idéias estão sendo lançadas. Cabe aos administradores analisá-las e dar-lhes acolhida para encaminhar ações que nos levem ao prometido resgate. O autor de: "Como é que fica?", Cristiano Crato (O Guaruçá de 10-07-05) esteve especialmente inspirado ao fazer sua arguta, sagaz e realista análise de alguns aspectos simples e relevantes dos ocupantes do primeiro escalão da administração municipal. São pequenos motes, com bastante sentido de humor, para fazer pensar. Pessoalmente agradeço a frase: "Quem vai dizer para a BEBEL que o Corsino não é mais secretário da Educação?". Esperamos que a Secretaria da Educação se liberte dos fantasmas do passado e desenvolva processo de realizações que ofusquem e levem ao esquecimento quanto foi feito nas administrações anteriores. Todos seriamos beneficiados. Certamente, como o Sr. Cristiano Crato está a sugerir, isso não se conseguirá deixando os problemas se acumular e atribuindo a causa de todos os males à administração anterior, em atitude que já registramos em escritos anteriores. O êxito ou o fracasso dependerá de realizações concretas, planejadas e eficientes dos atuais dirigentes. Em nada lhes ajudará arrumar desculpas responsabilizando o passado. Quando essas desculpas se apóiam em inverdades ou interpretações errôneas ocasionam o descrédito. É o que está acontecendo ao se alegar não existir recursos para abastecer as escolas dos materiais de consumo, de merenda e equipamentos necessários. Todos sabemos que ficaram em caixa, totalmente disponíveis R$ 1.815.000,00 (um milhão e oitocentos e quinze mil reais), que a receita tem se comportado bem e que, até o momento, não houve investimentos que justifiquem o esgotamento dos recursos. Criar ambiente dialogal, harmônico, respeitador das diferenças, sem perseguições, humilhações ou barreiras de acesso ajudará também a esquecer o passado. Nesta linha de pensamento aproveito para augurar e sugerir ao Conselho Municipal de Educação atitudes conscientes realizadas com conhecimento de suas atribuições e a grandeza necessária para planejar e projetar a política educacional do município levando-o a dias cada vez melhores e realizando, nestes quatro anos, o que para eles foi proposto pelo Plano Decenal Municipal de Educação. Plano discutido por toda a comunidade que se interessou e aprovado, por unanimidade e sem emendas, pela Câmara Municipal. É infeliz verificar, nos anais do atual Conselho Municipal de Educação, frases, julgamentos e pedidos de denúncias ao Ministério Público contra o Colegiado Anterior. Duplamente triste quando se analisa de quem partem, da falta de fundamento dos fatos apontados e do desconhecimento dos nobres objetivos do Conselho. Ante essas e outras sem razões, que a razão desconhece, alguém de bom senso perguntou: "É claro qual o papel do Conselho?". A resposta da Srª Presidente foi assustadora. "Vou levantar com o Jurídico e trazer resposta na próxima reunião". A pergunta está a indicar que os conselheiros não foram presenteados com KIT institucional que lhes permita conhecer suas funções e enormes responsabilidades. Já a resposta não é passível de comentário. O Presidente tem, por dever de ofício, obrigação de conhecer toda a legislação, a história, as realizações, o papel e as funções do Conselho Municipal de Educação que preside. Infelizmente esse desconhecimento faz parte de nossa triste realidade. Conhecer e assumir suas responsabilidades é dever de cada cidadão que está investido em cargo ou função pública. Lembrar que a administração anterior se encerrou em 31-12-04 e que o colegiado anterior cumpriu, com zelo e eficiência, seu dever até 31-03-05 será sempre benéfico para todos. Esperamos não ter desrespeitado ou ofendido ninguém e auguramos sucesso aos administradores da Educação Municipal. Secretaria e Conselhos. Nota do Editor: Corsino Aliste Mezquita, ex-secretário de Educação de Ubatuba.
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