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Opinião
05/04/2019 - 07h29
Destravar a economia, uma necessidade
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Depois do tiroteio político-ideológico e das repercussões da reforma da previdência e da nova lei anticrime, que se encontram no Congresso, o governo se prepara para lançar medidas econômicas que destravem o país. É, na verdade, a primeira medida destinada à indução da economia e geração de empregos e sua implementação deverá se estender por um ano, envolvendo desburocratizações, aproximação entre empresas e trabalhadores e medidas modernizadoras e desburocratizantes, além de providências na área digital. Tratam-se de sistemas que simplificam as relações econômicas e tornam cada dia mais inviáveis problemas de corrupção como a venda de medidas provisórias e outros que hoje são apurados pela Operação Lava Jato e envolvem altas figuras da República.

Há muito tempo o brasileiro é prejudicado pela excessiva burocracia. Tanto a abertura quanto o fechamento de negócios são processos demorados e onerosos. Em vez de facilitar a vida de quem tem potencial e disposição para produzir, os burocratas do governo, normalmente bem remunerados com o dinheiro público, criam todas as dificuldades. Em julho de 1979, o presidente João Figueiredo criou o Programa Nacional de Desburocratização e com ele o Ministério da Desburocratização, entregue ao prof. Hélio Beltrão. Tudo, no entanto, foi extinto em 1986, por José Sarney, na chamada Nova República. A burocracia continuou infestando as repartições e até hoje atrasa o país.

Depois da pior crise econômica, vivida sob os governos de Dilma e Temer, as repartições ainda continuam atuando de forma arcaica e dificultadora daqueles que com elas têm de se relacionar. A mudança de orientação por Bolsonaro é a oportunidade de simplificação dos processos. Hoje tudo isso se torna mais fácil do que no passado porque temos a internet disseminada por todo o país e processos de informática pelos quais o cidadão pode se relacionar com as repartições e órgãos públicos. Essa comunicação também facilita a fiscalização e controle dos serviços. Precisamos preparar os sistemas para funcionar com maior rapidez, menor custo e melhor resultado possível. Isso, além de nos levar à possibilidade de produção, também nos colocará em conduções de igualdade com os concorrentes que certamente também buscam os melhores recursos para terem seus produtos competitivos no mercado.

Tudo o que se conseguir fazer ou produzir de forma simples, segura e desburocratizada induzirá o desenvolvimento do país e o bem-estar da população. Diferente da burocracia, que só favorece aos seus cultores e pode, até, ensejar os processos de corrupção...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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