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Opinião
13/04/2019 - 07h36
Por um mundo com horizontes mais amplos
Mariangela Hoog Cunha Studart
 

Indiscutivelmente importante no século XXI, a educação bilíngue ou multilíngue proporciona desenvolvimento de habilidades cognitivas e de socialização, percepção e compreensão interculturais.

Em uma escola internacional, o som das conversas e das brincadeiras de crianças e adolescentes é ritmado pela diversidade: “learning”, “aprendizaje” e “apprentissage” enriquecem os significados de “aprendizagem”, em um ambiente no qual, de forma natural e espontânea, a interação em duas ou mais línguas é incentivada. Nesse espaço escolar, desenvolve-se um cidadão do mundo, que utiliza idiomas diversos de forma simultânea e que, segundo pesquisas, por meio da educação internacional, apresenta grande sociabilidade, maior facilidade de aquisição de conhecimento, percepção e compreensão interculturais aprimoradas e respeito à diversidade. A educação bilíngue - se não multilíngue - está tornando-se rapidamente a melhor maneira de educar no século XXI.

A importância dessa nova forma de ensinar e de aprender já é amplamente conhecida. Com as fronteiras geográficas e culturais aproximadas - ou derrubadas - pelo avanço tecnológico e pela globalização, falar, ler e escrever de forma múltipla, comunicando-se flexivelmente por meio das diferentes mídias e em mais de uma língua, são habilidades essenciais para o desenvolvimento social das crianças e adolescentes. Mudar de uma língua para outra, traduzir, misturar e efetivamente comunicar é o que garante a participação em interações globais e locais. Além disso, o ensino internacional traz a compreensão e o respeito multicultural, contribuindo para uma sociedade e um mundo em que as pessoas coloquem-se no lugar do outro e sejam capazes de compreendê-lo.

Mas como construir a educação bilíngue ou multilíngue? Diferentemente dos programas de educação tradicional (nos quais outro idioma é ensinado como disciplina isolada), na escola internacional, a segunda língua é o meio pelo qual os alunos aprendem culinária, praticam esportes, fazem atividades artísticas, desenvolvem projetos transdisciplinares e criam experiências em laboratórios, entre outras ações. O idioma é utilizado dentro e fora de sala de aula e, dessa forma, o aluno é naturalmente exposto aos idiomas, em contextos diversos, facilitando a aquisição. A língua estrangeira é o meio, a forma de instrução: aprende-se fazendo e experimentando com atividades envolventes, estimulantes e desafiadoras.

O ensino internacional dever ser desenvolvido de maneira contextualizada, de forma que o aprendizado de uma segunda ou terceira língua seja baseado nos conhecimentos prévios do estudante, suas necessidades e interesses. Deve proporcionar ao estudante estabelecer conexões entre a vida na escola, a vida em casa e a vida em um contexto global, desenvolvendo relações e estabelecendo parâmetros para aprendizados futuros. Ao posicionar-se como responsável pela formação global de seus alunos, com foco não apenas no desenvolvimento do conhecimento técnico, a escola internacional, por meio da educação integral e multicultural, desenvolve tolerância, integridade e grande apreciação pela diversidade humana. A educação multilíngue é igualitária e, indiscutivelmente, torna a escola mais significativa e seus alunos mais abertos à compreensão e à cooperação, em nível global.


Nota do Editor: Mariangela Hoog Cunha Studart é mestre em Educação e possui experiência de mais de 20 anos na área educacional. Tem certificado de proficiência na língua inglesa (CPE) pela Universidade de Cambridge e certificação TOEFL. É diretora do Colégio Positivo Master e Girassol, em Ponta Grossa (PR).

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