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Opinião
18/05/2019 - 08h26
O jovem universitário no Brasil
Seme Arone Junior
 
Apenas 18% dos indivíduos entre 18 e 24 anos estão cursando uma graduação

A educação é o elemento básico para mudar a situação de pobreza em um país. Afinal, é ela quem oportuniza o pensamento crítico, aumenta o nível dos empregos e melhora, consequentemente, a qualidade de vida. Contudo, mesmo sendo item fundamental em uma nação em desenvolvimento como o Brasil, ainda deixa a desejar. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), apenas 18% dos tupiniquins entre 18 e 24 anos são universitários.

O número é um dos menores da América Latina. Na Argentina, por exemplo, 40% dos jovens nessa faixa etária estão na faculdade. A taxa também afeta nosso posto no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Pelo terceiro ano consecutivo, paramos na 79ª colocação, em um ranking de 189 países, de acordo com o Relatório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (PNUD).

O IDH leva em conta três dimensões: saúde, educação e renda. Com relação ao ensino, a média de tempo de estudo é de 15,4 anos. Aqui, em 2015, o indicador apontava 7,6 anos. Em 2017 subiu apenas para 7,8. Como o Brasil não consegue melhorar efetivamente essa marca, não avança no pódio. Nosso vizinho, o Uruguai, ocupa a 55ª posição.

Como alternativas para avanço no setor, especialistas defendem o fortalecimento de programas, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Universidade para Todos (ProUni). Além disso, o estágio também aparece como a maior porta de entrada no mundo corporativo. Afinal, uma de suas prerrogativas básicas é manter a juventude na escola. De acordo com o artigo 1º, da Lei de Estágio 11.788/08, a atividade visa a preparação do trabalho produtivo dos educandos regularmente matriculados e frequentando o nível médio, técnico, superior ou tecnólogo.

Segundo a OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, quem conclui a faculdade tem 10% mais chance de conseguir um emprego e recebe, em média, 56% mais em relação a quem possui apenas o ensino médio. Portanto, investir na modalidade pode ser o grande passo para o sucesso. Isso porque garante a capacitação até o fim da graduação e eleva o conhecimento geral.

Os estagiários têm como benefícios a carga horária máxima de 6h diárias e 30h semanais, auxílio-transporte, bolsa-auxílio, recesso remunerado e seguro contra acidentes pessoais. Já para os empresários, essa contratação não cria vínculos empregatícios. Logo, é isenta de encargos fiscais, como 13º salários, INSS, FGTS, entre outros. Além é claro, da possibilidade de moldar um talento de acordo com sua missão, visão e cultura.

Um olhar inteligente do mercado tem como estratégia a evolução do país. Isso só será possível com a integração de todos no universo social, político e econômico!


Nota do Editor: Seme Arone Junior é presidente da Abres - Associação Brasileira de Estágios.

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