Há quem tente se rebelar contra o que está escrito, não só nas estrelas, mas em si próprios. Poucos são os que aceitam o bordão, "O que será, será!", independente de choros ou ranger de dentes. Não se discute que alguns tenham mais prazer e facilidades, vá lá que seja, tenham mais sorte que outros. É vero. Mas todos somos uma espécie de rio (ou riachinho) que tem como destino desaguar toda a sua aguinha no mar. Ninguém, mas ninguém mesmo, consegue fugir a esse destino: o mar eterno, podem chamar de outra coisa, céu, inferno, purgatório e o escambau. Se é assim, não adianta beicinho e nem desespero, aflições, estresse. O melhor é cada riachinho ir seguindo seu curso devagar e fruindo com prazer todo o percurso até o destino final: o mar. A pergunta que não pode calar é a seguinte: quando o riachinho desaguar no oceano, acaba? Juntando-se ao todo se torna um só, perde suas peculiaridades? Sua identidade? Seu jeito de ser? Como responder? Ora, o correto é nem fazer essa danada de pergunta, apenas optar pela certeza da fé, otimismo, esperança... Por quê? Simplesmente porque evita-se tormentos, desespero, aflições, pessimismo, a tal dúvida... Vamos ser francos, que mal faz a esses riachinhos ter fé e seguir seu caminho sem se preocupar com masturbações sociológicas, filosofias e toda sorte de perda de tempo com autoajuda? Vamos em frente, levando, devagar, devagarinho, e seja o que Deus quiser. Inté.
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