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Medicina e Saúde
26/07/2019 - 07h30
Já ouviu falar em ombro congelado?
 
 
Fisioterapeuta explica síndrome pouco conhecida que atinge mais as mulheres, provoca muita dor e perda de movimento

O nome assusta e os sintomas também: dor aguda e perda de movimentos. A síndrome do ombro congelado, como é popularmente conhecida a capsulite adesiva, atinge muitos brasileiros, e não está ligada especificamente à prática de atividade física ou exercícios de academia.

“O problema é causado pela inflamação da cápsula que reveste a articulação do ombro. Essa cápsula tem como função a movimentação e estabilização do membro”, afirma o fisioterapeuta Santiago Munhos, diretor da clínica Santibras Fisioterapia.

De acordo com o especialista, um dos grandes problemas em relação à capsulite adesiva é que ela pode ser idiopática, que é quando não se pode identificar a verdadeira causa da doença. Isso diminui a possibilidade de prevenção. Ainda assim, existem alguns grupos que podem permanecer em alerta porque estão mais suscetíveis a terem o ombro “congelado”:

· Mulheres;
· Pessoas entre 40 e 60 anos;
· Diabéticos;
· Portadores de doenças autoimunes;
· Pacientes que sofreram AVC;
· Pessoas com alterações na tireoide.

A doença é considerada autolimitada, isso quer dizer que ela se cura sem ajuda de remédios. “Analgésicos podem ajudar com a dor profunda, mas o melhor tratamento é a fisioterapia”, diz Santiago Munhos. A síndrome é dividida em três estágios:

· Fase inflamatória: é o início da inflamação, quando a dor aumenta progressivamente até chegar à perda do movimento. Essa dor se agrava no intervalo de semanas e costuma ser pior pela noite.

· Fase de congelamento: muitas vezes, ao chegar a esse estágio, o paciente se acostuma com a dor constante. Mas a rigidez do ombro torna impossível até os movimentos mais simples.

· Fase de descongelamento: é quando o ombro começa a recuperar os movimentos e a dor vai desaparecendo. O grande problema desse estágio é que pode levar até dois anos para ter início e há chances de deixar sequelas.

“O ideal é procurar o tratamento o mais rápido possível, já que os estágios da síndrome podem durar, em média, de seis meses a um ano”, alerta o fisioterapeuta. O especialista lembra que a doença ainda é pouco conhecida, mas garante que, apesar do tratamento doloroso, os resultados valem a pena.

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