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Opinião
28/07/2005 - 09h16
Sabedoria dos Provérbios
Corsino Aliste Mezquita
 

"Que seja outro que te louva, não a tua boca, um estranho, não teus próprios lábios". (Provérbios 27-2)

Lembrei-me desta recomendação, ouvindo primeiro e lendo depois, as frases do Exmo. Sr. Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, abaixo transcritas:

"Neste país, pode ter igual, mas não tem mulher, nem homem, que tenha coragem de me dar lição de ética, moral e de honestidade". (Folha de S. Paulo 23-07-05)

"E não vai ser a elite brasileira que vai fazer eu baixar a minha cabeça" (Idem)

O Professor Francisco Weffort (Folha 23-07-05 A6), fundador do PT junto com o Sr. Lula da Silva, hoje ex-PT, afirmou: "Existe um irrealismo extraordinário em falas de Lula".

A frase do Prof. Francisco Weffort pode revelar a concepção respeitosa de grande parte do povo brasileiro. Povo sempre tolerante com os ocupantes do poder e que parece ter gravado, com letras de ouro, a frase bíblica: "Não falarás mal do Príncipe de teu povo". (Ex. 22-28)

Essa tolerância de todos nós, povo brasileiro, com as indelicadezas de alguns de nossos mandatários, não os autoriza a serem injustos e considerar que todos formamos uma classe inferior em termos de ética, moral, honestidade e agredir todas as elites indistintamente.

Nossa singela análise da sociedade brasileira nos leva a acreditar que, entre os quase duzentos milhões de habitantes do país, existem muitos milhões que não devem ter gostado das falas e dos tons do Exmo. Sr. Presidente. A avaliação dos cidadãos conscientes não coincide, já faz bastante tempo, com a que o Presidente tem de si mesmo. O povo, na sua sabedoria intuitiva, conhece os meandros da política e sabe que, entre os políticos, se encontram poucas irmãs Dulce ou Teresa de Calcutá.

Sem tirar quaisquer méritos ao Exmo. Sr. Presidente e sendo justos com nossos concidadãos temos que reconhecer que, felizmente, existem, na sociedade brasileira, muitos milhões de brasileiros humildes, de classe média, da elite intelectual, do mundo empresarial, da classe trabalhadora, dos pais e mães de família que dão lições de moral, de ética, de honestidade, de trabalho a toda nossa classe política.

São eles que, trabalhando, estudando, planejando, executando, pagando impostos, sofrendo privações impostas pela roubalheira e sendo pacientes com os políticos mantém o PAÍS em pé e o levam a superar todas as crises.

O povo está casado de bravatas e de populismo. Com a sua infinita paciência continua a esperar, de seus governantes, respeito, justiça, honestidade, sabedoria, ouvidos afinados para escutar seus anseios e uma constante dedicação ao trabalho e ao estudo para conhecer e resolver os problemas administrando o país com eficiência.

Encerramos este breve comentário com outro provérbio dirigido a quem quer governar com sabedoria. "Aplica teu coração à instrução e teus ouvidos às palavras da ciência". (Provérbios 23-12)


Nota do Editor: Corsino Aliste Mezquita, ex-secretário de Educação de Ubatuba.

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