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Opinião
24/08/2019 - 08h55
Amamentar é possível
Renata Gonçalves
 

A Semana Mundial da Amamentação traz à tona um tema que deveria fazer parte da rotina de nós, mamíferos. Mas o ato de amamentar não é mais instintivo entre as mulheres, por isso deve ser ensinado e estimulado. O tema de 2019, “Capacite os pais e permita a amamentação, agora e no futuro!”, mostra a necessidade de orientação sobre a amamentação para que não possamos perder o padrão-ouro da alimentação infantil, que é o leite materno.

O leite materno é a uma das grandes heranças que a mãe pode deixar para o filho. Alimento democrático e poderoso, é capaz de diminuir a mortalidade infantil ao redor do mundo. Este alimento vivo é repleto de nutrientes essenciais para cada etapa da vida do bebê: rico em anticorpos responsáveis pela proteção contra doenças e pelo estímulo ao desenvolvimento do sistema imunológico, e rico em substâncias que promovem o melhor desenvolvimento neurológico, auditivo, oftalmológico e cognitivo. A criança, amamentada ao seio exclusivamente até seis meses, tem menos chance de desenvolver câncer e diabetes, podendo transmitir esta vantagem por até duas gerações. E por que, muitas vezes, temos dificuldade em convencer as famílias destas vantagens? Por que algumas dificuldades podem levar ao desmame precoce? Por que, querendo sempre o melhor para nossos filhos, não valorizamos incondicionalmente a amamentação?

O ato de amamentar não depende somente de produzir leite. Tem seu pilar principal no “querer muito amamentar” e desenvolver a maternagem, ou seja, dedicação ao contato físico e emocional que o bebê necessita em tenra idade para fazer uma transição tranquila e segura do ambiente intrauterino para o extrauterino. Maternagem é tempo, é contato físico, é colo e carinho. Desenvolver maternagem e amamentação consiste em entender que o leite muda, que amadurece. Encorajar e orientar mães e famílias sobre amamentação é dever de todos. Só assim o aleitamento materno cumprirá o seu papel na construção de uma geração mais saudável física e emocionalmente.


Nota do Editor: Renata Gonçalves Ribeiro, pediatra e neonatologista, coordenadora da UTI neonatal do Hospital Dona Helena.

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