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Medicina e Saúde
29/07/2005 - 09h14
Psoríase: o frio e o preconceito são os inimigos
 
 
Portadores da doença sofrem com os sintomas e com a desinformação

Época de baixas temperaturas não é um período apenas de problemas respiratórios, gripes e resfriados. Uma doença que costuma se manifestar no inverno é a psoríase, um tipo de inflamação da pele, benigna, não-contagiosa, relacionada a fatores genéticos e que pode ser desencadeada por alguns medicamentos e pelo estresse. O problema afeta cerca de 1 a 2% da população mundial. "Geralmente, o paciente apresenta lesões na pele, especialmente nas partes em que ocorre mais atrito, como solas dos pés, cotovelos e joelhos. Essas lesões apresentam-se como placas avermelhadas com escamas grossas, de coloração acinzentada", explica a dermatologista Drª Tamy Nichi Azeka, do Hospital VITA Curitiba.

As lesões não são permanentes: há períodos em que desaparecem, mas com o frio ou tensão emocional, voltam a surgir. A doença atinge tanto homens quanto mulheres em qualquer idade mas, existem dois picos de prevalência, antes dos 30 e após os 50 anos. Em 15% dos casos, a doença apresenta-se antes dos dez anos de idade.

Dentre as doenças transmitidas geneticamente, a psoríase não pode ser considerada uma das mais graves. Contudo, traz muitos transtornos e constrangimento para quem sofre com ela, devido às inflamações e placas na pele, que podem aparecer em qualquer local do corpo. A falta de informação faz com que muitos pensem que a psoríase é transmissível pelo toque e evitem aproximar-se da pessoa doente.

Existem diversos tipos de psoríase, sendo que a mais comum é a psoríase em placas. No inverno, as lesões costumam piorar, pois com o frio a pele fica mais ressecada. Embora não doam, as placas coçam e constrangem o paciente.

O diagnóstico da psoríase deve ser feito por um médico, através de análise da história clínica do paciente e, em alguns casos, biópsia da pele lesionada. Ainda não existe cura definitiva para a doença, assim como não há como preveni-la. O que existem são medicamentos e cremes que devem ser utilizados nos casos mais leves, para controlar a reincidência. A exposição moderada ao sol e a hidratação contínua da pele também são métodos que ajudam a diminuir a intensidade das lesões.

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