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Medicina e Saúde
29/07/2005 - 18h04
Cura das aftas pode estar na cadeira do dentista
Marcelo Rezende
 

Há tempos os dentistas deixaram de ser encarados como profissionais a quem se recorre apenas em caso de dor. Hoje em dia, são responsáveis não só pela saúde bucal, como pela estética dos pacientes. Afinal, tanta preocupação com a forma física e a qualidade de vida não se justificaria com um sorriso imperfeito. E há alguns profissionais, inclusive, que já estão um passo à frente e também oferecem tratamento para problemas como aftas, estomatite, herpes simples e irritações na gengiva à base de laser.

O laser de diodo, que tem baixa potência, vem sendo empregado com muito sucesso nos consultórios dentários. Além de proporcionar uma pré-anestesia, diminuindo o incômodo no momento do tratamento, acelera a cicatrização, cura aftas e herpes simples, e também é usado em casos de gengivite.

As aftas não podem continuar "passando em branco" na cadeira do dentista, já que representam uma doença inflamatória crônica, caracterizada pelo surgimento de pequenas úlceras muito doloridas que surgem na boca com certa freqüência. Crianças, por exemplo, que deixam de se alimentar corretamente quando estão com aftas na boca, chegam a perder peso ou até ficar desidratadas no período mais dolorido, que chega a durar entre cinco e sete dias.

Nos Estados Unidos, estima-se que 20% da população sofra com aftas constantemente. Elas começam a surgir ainda na infância, mas atingem seu pico entre dez e 19 anos. Além de uma predisposição genética, fatores como trauma, disfunção da glândula salivar, mordidas acidentais, manuseio durante tratamento dentário, machucados ocorridos durante a escovação dos dentes e estresse vigoram entre as causas freqüentes.

Algumas pessoas também manifestam esse tipo de úlcera como uma reação alérgica a alguns alimentos, como glúten, canela, leite, café, chocolate, batatas, queijos, frutas cítricas e certos temperos - como pimenta, mostarda e molho inglês.

Cabe ao profissional assumir para si a saúde bucal de seu paciente como um todo. Ainda que a maior parte da população desconheça ser possível tratar qualquer problema bucal em consultório, é obrigação de cada dentista buscar novas soluções para zelar pela saúde de seus pacientes. Inclusive porque feridas mal curadas, por exemplo, podem se transformar em câncer.

Já que o dentista é o profissional que tem mais acesso à boca da população, a ele também compete alertar seus pacientes sobre a necessidade dos cuidados constantes e o auto-exame bucal. Dados do Inca (Instituto Nacional de Câncer) apontam que o câncer bucal deve acometer quase 10.000 homens e 4.000 mulheres ainda este ano. Adultos não-fumantes devem fazer o auto-exame bucal a cada seis meses. Entre os fumantes, isto deve ocorrer a cada três meses.

Olhando atentamente para o espelho, sob boa iluminação, a pessoa deve procurar por manchas brancas, vermelhas ou pretas, carnes crescidas, caroços e bolinhas escuras. Feridas que custam a cicatrizar também devem ser observadas. Em caso de dúvida, consultar o dentista é a opção mais segura.


Nota do Editor: Dr Marcelo Rezende é cirurgião dentista e diretor da Smiling Dental Care, de Manaus (AM).

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