Acho mesmo que todo ser humano é frágil, sujeito a fraquezas, pecados... Alguns até aparentam ser imunes às fraquezas, mas é só fantasia. Todo ser humano, repito, é sujeito às fraquezas. Tem mais: as fraquezas são prova de humanidade. Tudo bem, eu sei que há os que são mais fracos. No entanto, os mais fracos às vezes surpreendem e são capazes de atos que os mais espalhafatosos que vivem arrotando valentia. Juro.

Mas mesmo com as nossas fraquezas e pecados, mesmo cedendo aqui e ali às tentações e pisando na bola, há algo no ser humano que ele jamais pode abrir mão: a sua honra. Sem dúvida ela é intransferível, irrenunciável e inalienável. Voltaire dizia: "Pouco de perde quando não se perde a honra". A pessoa pode se desfazer de um carro, uma casa, um objeto, um bem qualquer, mas nunca pode e nem deve negociar sua honra.

Concordo que vivemos tempos estranhos, ouvi, pasmem, alguém dizer a outro que não se compra um quilo de carne ou um litro de feijão com honra, mas com dinheiro. É um absurdo pensar assim, rir da honra. Ela é uma referência do ser humano, um diferencial, uma marca registrada. Conservar sua honra é um dever do cidadão. Estava certo Alfred de Vigny quando disse: "A honra é a poesia do dever".

Um homem sem honra é um farrapo humano. Inté.