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Opinião
04/12/2019 - 07h24
O uso do celular, até para telefonar
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Setenta e sete por cento dos brasileiros utilizam o smarphone para pagar contas, transferir dinheiro e outros serviços bancários. Essa é a segunda maior atividade no sistema, superada apenas pelas buscas em portais e bancos de informações. A pesquisa, divulgada pelo Google em evento realizado em São Paulo, diz que o terceiro maior serviço nos celulares é a leitura de jornais, revistas e sites de notícias, por 70%, seguida da pesquisa de mobilidade (Google Mps e Wase) por 65%, vindo depois o acesso a serviços públicos (FGTS, INSS e documentos digitais), por 44% dos usuários. É uma formidável mudança de perfil em relação ao começo da década de 90, quando os celulares chegaram ao Brasil apenas com a função de fazer ligações telefônicas sem estar ligados a um fio. Hoje o smathpone é ferramenta de trabalho, lazer, emergência e serve, até para telefonar.

No longínquo 1932, quando publicou o seu livro “Admirável Mundo Novo”, o escritor britânico Aldous Huxley - que se tornou best-seller e leitura obrigatória de gerações, projetando sua história ao ano 2540, 632 DF (Depois de Ford, o pioneiro do automóvel) - jamais poderia imaginar que um aparelhinho individual, surgido como telefone, poderia ir, paulatinamente, assumindo tantas atividades. O smartphone constitui hoje item indispensável à vida das pessoas, independente de sua condição cultural, financeira, religiosa, social ou profissional. Muitos serviços e interesses antes disponíveis só na forma presencial, estão no telefone e alguns já começam a ser exclusivos desse meio e da internet, o grande ambiente em que se insere a telefonia móvel.

Em lugar dos automóveis que voavam nas estórias de ficção científica de décadas atrás, temos hoje os carro autônomo, que anda sem motorista. O mundo começa a ser invadido pelo carro elétrico que, pelo visto, poderá levar o petróleo à inviabilidade. As distâncias antes vencidas em horas, dias, meses e até anos pelo cavalo, barco, automóvel ou avião, agora são cobertas pelo sinal eletrônico dos computadores e smartphones que nem precisam estar ligados fisicamente a qualquer ponto da rede para levar imagens, documentos e informações a qualquer parte do planeta, viajando na velocidade da luz.

Como tudo que vem para facilitar a vida do homem também pode ser utilizado para subjugá-lo e contrariar seus interesses, o ambiente digital, onde se inserem os smartphones, tem de ser encarado como um mundo à parte e estar sujeito a normas e regulamentos. Isso para não virar território de ninguém e, em vez de ajudar, trazer problemas à vida das pessoas. Embora de forma inesperada a Huxley e a outros futurólogos, o computador, a internet, o celular e, particularmente, o smartphone nos proporcionam o idealizado mundo novo e transformam a Terra na aldeia global que muitos, ao ouvirem sua citação, décadas atrás, pensaram tratar-se, apenas, de frase de efeito. Seu uso responsável é de fundamental importância...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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