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Opinião
15/12/2019 - 06h22
Fazer o bem sem se importar a quem
Claudia Hara Hashimoto
 

Muito se fala sobre o período de transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental. É um momento importante para as crianças, que têm seus horizontes e conhecimentos ampliados. Mas e para os pais, o que esperar da escola quando os filhos chegam ao Ensino Fundamental? Conteúdos aprofundados e utilização de recursos modernos e sofisticados? Avaliações formais ou informais? Material didático produzido pela escola ou de editoras renomadas? O que é realmente significativo na formação dessa idade?

O ponto de partida para análise do próximo segmento deve estar atrelado ao sujeito, ser humano, que se quer formar, quais são os valores e princípios que deseja fortalecer na formação da criança. E como vincular valores ao conhecimento formal, científico e social?

Para responder a essas e outras questões, o Ensino Fundamental do Colégio Marista trabalha com o Projeto de Intervenção Social (PIS), que relaciona a aprendizagem dos conhecimentos e conteúdos programáticos às situações do cotidiano e que, além disso, estimula os estudantes a refletir sobre condições problematizadoras da comunidade em que convivem e a desenvolverem ações que contribuam para a resolução das adversidades. Tudo isso é feito sempre engajando as famílias e os membros da escola ou outras instituições que possam contribuir com o projeto. O objetivo maior do PIS é ensinar aos estudantes que é possível, mesmo sendo criança, contribuir para melhoria do ambiente social em que estão inseridos ou de realidades que estão próximas, porém com uma condição diferenciada da sua. Ademais, fortalecer valores e construir o conceito de cidadania são outros pontos vitais do projeto.

Questões como a preservação dos espaços da escola, incentivo à leitura, educação para o trânsito, cuidado com os animais abandonados, moradias para comunidades carentes e sustentabilidade são exemplos dos projetos desenvolvidos pelas turmas do Ensino Fundamental Anos Iniciais do Colégio Marista. São trabalhos construídos ao longo do ano, definidos em assembleias com os estudantes de cada turma e que sempre têm o enfoque social, pois não basta trazer melhoria ou crescimento cultural para o grupo que desenvolveu o tema, mas ele deve influenciar a comunidade em que o grupo está inserido, seja na própria escola, na rua, bairro ou cidade.

Os alunos já sabem que todo projeto deve ter uma intervenção social e, com isso, ao se tornarem adultos, estarão habituados a pensar em ações pela coletividade e o bem comum, independentemente da relação que exista entre as pessoas que serão beneficiadas. É ensinar a “fazer o bem sem se importar a quem”, entendendo que o futuro pertence a todos e que refletir sobre a forma que as pessoas vivem, os problemas enfrentados e a busca de soluções é dever de cada um e de todos. É assim que acredito que a educação deva ser trabalhada: com respeito, conhecimento, engajamento social e parceria.


Nota do Editor: Claudia Hara Hashimoto é coordenadora do Ensino Fundamental Anos Iniciais do Colégio Marista Maringá (www.colegiosmaristas.com.br).

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