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Opinião
15/12/2019 - 06h26
O que podemos esperar de 2020
J. A. Puppio
 

Não pretendemos aqui reeditar os velhos jargões como “não há crise que resista ao trabalho” ou “em toda a crise há uma oportunidade” e outros no gênero. O que pretendemos verdadeiramente é propor um movimento dotado de ações anti-crise, onde todos possamos trilhar o mesmo caminho - o do retorno ao crescimento.

É claro que não depende apenas das nossas ações, mas creio que um movimento voltado para a positividade e o crescimento, sem tanto pessimismo, possa ajudar. Por exemplo, todos sabemos do potencial do Brasil, todos temos certeza que vivemos em um País sem terremoto, tsunamis ou qualquer outra grande catástrofe ambiental. Só em termos de território temos mais de 8,5 milhões de quilômetros quadrados de extensão (8.515.759,090 km²) o que nos torna o quinto maior país do mundo, nos dando uma extensão territorial privilegiada.

Como consequência já fomos chamados de celeiro do mundo, levando em conta a nossa capacidade de produção de alimentos. O Brasil é o segundo maior exportador mundial de alimentos em volume e a nossa indústria manda seus produtos para mais de 180 países. Em 2018, a Ásia foi de longe o principal mercado, com 35,9% das exportações totais (a China disparada em primeiro lugar com US$ 3,3 bilhões em 2018). A União Europeia veio em segundo lugar com 19,2% e o Oriente Médio em terceiro, com 14%.

As nossas tempestades são de outra natureza e, como tudo na vida, vão passar. Uma certeza temos, 2020 vai ser o que fizermos dele. Com as reformas em curso, podemos ter esperança de um ano mais promissor. Sabemos ainda que não adianta se desesperar e tomar atitudes impensadas para tentar resolver os problemas de agora sem pensar no futuro. Precisamos nos concentrar nos aspectos positivos do nosso País, que são muitos.

É preciso que os investimentos voltem para o País deslanchar. Precisamos de indústrias fortes, que gerem empregos e tragam divisas para o País. Precisamos de indústrias que impeçam importações, gerando economia de divisas para o País e dando emprego aos brasileiros e não nos países de origem das importações.

Sem indústria forte, os empregos não voltarão e continuaremos com uma grande legião de desempregados ou subempregados que sem consumo interno condenarão o País a eterna pobreza.

Quando começamos a nossa produção de máscaras de proteção respiratória, o Brasil importava 50 milhões de dólares desse produto, hoje importa apenas 4 milhões. Esse é um exemplo a ser seguido.


Nota do Editor: J. A. Puppio é empresário e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”.

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