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Opinião
05/01/2020 - 06h58
2020 e o resgate das eleições e dos políticos
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

Virado o ano e mudada a década, levamos renovadas as esperanças de sucesso e melhora nas condições de vida tanto individual quanto coletiva. Porém, para esses bens se concretizarem, é preciso atitude. Ações diferentes das anteriores porque para colher novos resultados não se pode continuar “plantando” a mesma coisa que antes e da mesma forma. Espera-se que cada brasileiro esteja consciente disso e aproveite da melhor forma o ano novinho que acaba de ser colocado à sua frente e ao alcance de suas mãos. A Nação é a soma de todos os indivíduos; se todos fizerem o melhor, teremos efetivamente o Ano Novo de que todos falam por ocasião das festas.

2019 foi um ano de novidades. O governo de orientação diferente dos anteriores, estancou a corrupção, eliminou a barganha de cargos por votos legislativos, começaram as reformas e a economia reage bem, mesmo com a oposição dos que, por alguma razão, não aceitam a mudança. O presidente Jair Bolsonaro tem de manter pulso firme, não fazer concessões espúrias e buscar avanços. O Congresso Nacional, principalmente, deve ser cônscio de suas altas responsabilidades nesse momento, e o Judiciário fazer jus ao simbolismo de deter o poder da balança, evitando de todas as formas invadir a seara dos outros dois poderes constituídos da República. Os próprios políticos têm de confiar e respeitar mais seus compromissos com a ação legislativa e evitar a judicialização das matérias em que perdem no voto. A gênese da democracia está no acatamento das medidas aprovadas pelo maior número de votos. Recorrer ao Judiciário para impedir a vontade da maioria não é democrático e, além disso, tira juízes, desembargadores e ministros de suas múltiplas tarefas de caráter jurídico e modulatório. Se o Congresso, com 594 membros (513 deputados e 81 senadores) não for capaz de resolver as questões político-administrativas, não será o Supremo Tribunal Federal, com 11 ministros, a instância mais adequada para fazê-lo.

2020 é um ano eleitoral. Os quase 150 milhões de eleitores de todo o país serão chamados a eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de 5568 municípios. Só não elegem prefeito Brasília e Fernando de Noronha, que possuem regimes diferenciados de administração pública. Serão quase 68 mil eleitos para um mandato de quatro anos. Para o bem geral, espera-se que o presidente da República e os governadores, zelem pelo bem e o dinheiro público não seja metido nas eleições municipais. Desviar dinheiro do orçamento para cabalar votos é uma forma de corrupção, pois ajuda uns e prejudica outros concorrentes. O correto é deixar que a vontade da população escolha livremente seus futuros governantes e representantes legislativos, sem recursos ou ajuda externa.

A população está farta de escândalos eleitorais - Mensalão, Petrolão, Eletrolão e outras indecências - que levaram ao cárcere altas figuras da República e do mundo empresarial. Oxalá as eleições de 2020 representem uma volta à decência e à dignidade. Para isso todo brasileiro deve ficar atento e protestar se o presidente da Republica, os governadores dos Estados ou qualquer representante destes tentarem desequilibrar a eleição de seus prefeitos e vereadores. Chega de eleição viciada!...


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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