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Opinião
22/03/2020 - 06h25
Transporte coletivo não pode parar
Vander Morales
 

A Federação Nacional do Trabalho Temporário e dos Serviços Especializados e o sindicato estadual da categoria - Fenaserhtt e Sindeprestem - estão definitivamente engajados nesse esforço nacional de proteção da população brasileira contra a grave ameaça do novo coronavírus. Estão tomando em seus próprios ambientes todas as medidas recomendadas pelo Ministério da Saúde, órgãos estaduais e municipais para proteger as pessoas, pois entende que a preocupação maior nesse momento é com a saúde.

No entanto, o Brasil não pode ficar paralisado totalmente, sob o risco de provocar consequências mais drásticas do que o próprio vírus. Nesse sentido, algumas medidas anunciadas por governos estaduais e municipais, além de totalmente inócuas, levarão a um colapso no País.

A principal delas é a possível paralisação do transporte coletivo, público e privado, que atenta contra a inteligência. A grande maioria do pessoal da área da saúde (prioritária neste momento) e todo o pessoal terceirizado, repositores de mercadorias em supermercados, porteiros, bombeiros civis, bem como o da limpeza e tantos serviços essenciais se utilizam dos transportes coletivos. Num momento em que um dos vetores do combate à doença é a limpeza, imagine-se o caos urbano do lixo jogado nas ruas, da falta de pessoal nos prédios, nos hospitais, postos de saúde etc.

De tão insensata, medidas radicais como essa poderão levar a um agravamento da situação, em vez de colaborar com os esforços de todos no sentido de combater a dispersão do vírus.

Por isso, apelamos ao bom senso dos administradores públicos. Paralisar o transporte público é simplesmente um absurdo.

O momento é muito delicado também para as empresas, que já começam a paralisar seus serviços em razão da redução da demanda. Apesar das medidas anunciadas pelo governo, a ameaça do desemprego persiste, e é assustadora. A habitual burocracia dos entes públicos precisa ser vencida para não alongar muito o anunciado apoio governamental para manter a economia em funcionamento.

Por isso, é da maior importância que o Ministério da Economia e o Congresso sejam mais rápidos nas decisões sobre flexibilizações trabalhista, como suspensão temporária do contrato de trabalho, férias coletivas, prorrogação de pagamento do FGTS, Sistema S, além de acelerar os pedidos protocolados na Superintendência Regional do Trabalho no Estado de São Paulo.


Nota do Editor: Vander Morales, presidente do Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão de Obra do Estado de São Paulo (Sindeprestem) e da Federação Nacional dos Sindicatos de Empresas de RH, Trabalho Temporário e Terceirizado (Fenaserhtt).

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