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Medicina e Saúde
09/08/2005 - 05h54
Fitoterapia deixa de ser terapia alternativa
Pauta Social
 
Plantas medicinais atuam no re-equilíbrio do organismo

A utilização das plantas para o tratamento de doenças saiu do âmbito do empirismo onde, dentro do contexto, histórico se manteve durante um bom tempo, e hoje ganha status de ciência. A Fitoterapia científica é uma temática multidisciplinar que engloba Agronomia, Farmácia, Enfermagem, Medicina e Química, entre outras áreas. Mesmo sendo poucos os profissionais com especialização em Plantas Medicinais e Fitoterapia, esse mercado vem crescendo gradualmente no Brasil e no mundo, aumentando a necessidade de pessoal altamente capacitado.

A busca das pessoas em conviver com hábitos mais saudáveis faz com que os produtos naturais ganhem força, por exemplo, no mercado farmacêutico. O que antes era visto como cultura popular vem se solidificando no combate a diversos tipos de doenças. Produtos a base de espinheira santa, boldo, arnica, malva, camomila, melissa, sene e ginseng já dividem a atenção nas prateleiras com medicamentos alopáticos.

As plantas medicinais constituem solução para diversos problemas de saúde, como stress, fadiga, expectoração, cicatrização de feridas, entre outros. Além de serem mínimos ou quase nulos os riscos de efeitos colaterais, apresentam um custo inferior para o consumidor.

Devido ao controle mais rigoroso em suas inspeções e as pesquisas científicas comprovadas ao longo dos anos, a indústria dos fitoterápicos ganha força e credibilidade. Mas cabe lembrar que, como todo medicamento, deve ser usado com cautela e seguido de orientação médica.

De acordo com o professor de Fitoterapia e especialista em Fitoterapia Oriental, Antônio de Bortoli, é preciso que o profissional que indique os fitoterápicos seja capacitado para isso. "Algumas plantas são tóxicas, até mesmo podem causar risco de morte. Outras interferem nos tratamentos alopáticos modificando os medicamentos. Podem torná-los tóxicos, potencializar determinada substância ou até mesmo anular o componente ativo", enfatiza Bortoli.

Outro cuidado importante para o uso dos fitoterápicos é a qualidade do produto. A planta deve ser de boa procedência. "Não usar jamais plantas medicinais vendidas em esquinas", diz o professor.

Fitoterapia x Homeopatia

As pessoas relacionam produtos fitoterápicos com os homeopáticos acreditando que ambos são sinônimos. Essa inverdade confunde a cabeça do consumidor que ainda é bombardeado diariamente com tanta publicidade a respeito.

Criada pelo pesquisador e médico alemão Christian Samuel Hahnemann, a Homeopatia surgiu há mais de dois séculos. Ele acredita que um desequilíbrio físico e mental é capaz de ser curado naturalmente associando o uso de substâncias naturais diluídas (Lei do Semelhante). Hahnemann percebeu que a associação destas substâncias pode ser combatida pelo próprio equilíbrio do organismo.

A Homeopatia se utiliza do reino animal, vegetal e mineral, enquanto na Fitoterapia somente o reino vegetal está envolvido. A Fitoterapia usada como prevenção está se difundindo não apenas no Brasil, mas em países europeus como Alemanha, França e Itália. Tem se revelado um mercado em expansão com o objetivo de melhorar o cotidiano das pessoas que almejam uma vida mais equilibrada com a natureza.

A origem

O povo indiano foi o primeiro a se beneficiar da cura por meio da Fitoterapia há quatro mil anos, seguido do povo chinês. O uso das plantas para tratar doenças se alastrou do Egito a Grécia Antiga até chegar ao Ocidente em Roma.

Fitoterapia chinesa

Hoje, 80% do povo chinês se trata com a Fitoterapia. São centenas de anos de experimentação. As fórmulas fitoterápicas chinesas são apresentadas em cápsulas, chás, pós, cremes, xaropes e supositórios. Atualmente, a China lidera a produção mundial de fitoterápicos, sendo que estes são largamente utilizados no mundo todo, inclusive no Brasil.

A diferença entre a Fitoterapia chinesa e a Fitoterapia ocidental reside na abordagem terapêutica, na maneira de classificar os princípios da planta. Na Fitoterapia chinesa, não são considerados os princípios químicos (ativos) nas plantas, mas sim os princípios de energia, como a natureza, o sabor, a direção do fluxo energético e a essência.

"Uma das características interessantes da Fitoterapia chinesa, e que difere bastante da Ocidental, é a associação de diversas plantas numa mesma fórmula. Essa associação visa trazer equilíbrio, ou seja, tornar as ervas palatáveis, potencializar determinado efeito, reduzir um efeito colateral indesejado, facilitar a sua absorção pelo organismo ou mesmo eliminar a toxidez de algum componente da fórmula", afirma Bortoli.

A Medicina chinesa procura há milhares de anos manter uma relação de harmonia entre o universo e o ser humano usando os elementos da natureza. O ar, a água, o fogo e a terra. Quando isso não acontece, ocasionando o desequilíbrio de energia, é que surgem as doenças.

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