06/07/2025  06h40
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Crônicas
10/05/2020 - 06h48
Eternamente Aldir Blanc
Dartagnan Ferraz
 

Chora a MPB, partiu o grande poeta, cronista e ser humano notável que marcou profundamente a nossa cultura, Aldir Blanc. Um letrista, diga-se de passagem, no nível de Chico Buarque, Caetano Veloso, Paulo César Pinheiro e Vinicius de Morais. Partiu não, foi arrancado da vida pelo coronavírus. Aldir diria Guimarães Rosa, se encantou.

Aldir foi letrista de canções e sambas eternos como "Bala com Bala", "Mestre Sala dos Mares", "O Bêbado e o Equilibrista", "Corsário", "De frente para o crime", "Amigo é pra essas coisas"... E a que mais gosto que não é canção e nem samba, mas bolero, "Dois pra lá e dois pra cá" (adoro o bandaid no calcanhar e o uísque com guaraná). Um bolero arretado e que fica ainda mais arretado na voz da saudosa Elis Regina.

Aldir era psiquiatra, mas optou pela música. E foi excelente cronista, um dos melhores do país, deixou vários livros publicados, tinha um estilo inconfundível. Era - e continuará sendo - uma marca registrada da nossa cultura.

Pessoas como Aldir são estrelas e estrela não morre, muda de lugar. A esta hora, com certeza, recepcionado pelos saudosos grandes mestres da MPB, estará no Barracão da MPB no Paraíso ouvindo Elis cantar "Dois pra lá e Dois pra cá". Eternamente Aldir Blanc. Inté.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "CRÔNICAS"Índice das publicações sobre "CRÔNICAS"
31/12/2022 - 07h23 Enfim, `Arteado´!
30/12/2022 - 05h37 É pracabá
29/12/2022 - 06h33 Onde nascem os meus monstros
28/12/2022 - 06h39 Um Natal adulto
27/12/2022 - 07h36 Holy Night
26/12/2022 - 07h44 A vitória da Argentina
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.