Estudo recém-publicado no jornal americano Stroke revela "zona de perigo"
Depois de os cardiologistas chegarem ao consenso de que a pressão 12/8 não é mais considerada normal, mas limitante, estudo publicado no jornal Stroke (infarto, em Inglês) revela que a "zona de perigo" entre a pressão normal e a alta (14/8) triplica o risco de infarto. De acordo com o coordenador do estudo, Dr Adnan Qureshi, da University of Medicine and Dentistry of New Jersey, "se a pré-hipertensão for controlada e eliminada, o número de infartos diminuirá em 47%". Segundo a American Hearth Association, há 59 milhões de pré-hipertensos nos Estados Unidos. No Brasil, 20% da população é considerada hipertensa. Há estimativas de que os pré-hipertensos correspondam à mesma cifra. "A maioria dos hipertensos ou pré-hipertensos ignora a real condição de sua saúde, correndo riscos de sofrer ataque cardíaco, infarto, derrame, doenças renais e vários outros distúrbios da saúde", diz o cardiologista Otávio Gebara, do Hospital Santa Paula. Gebara argumenta que, já que ninguém pode alterar a própria herança genética, nem impedir o processo de envelhecimento, é preciso rever os hábitos viciosos. "Se o paciente insistir em continuar ingerindo alimentos gordurosos, álcool e levar uma vida sedentária, certamente haverá complicações. Além disso, é preciso adiantar-se aos acontecimentos, ou seja, não esperar atingir a terceira idade para procurar um bom médico e iniciar o controle da saúde. A partir dos 30 anos, todos deveriam visitar um cardiologista pelo menos uma vez ao ano".
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