Nos bons tempos, quando os bancos precisavam dos clientes e, os valorizavam, esta era a palavra que sempre estava na ponta da língua dos gentis (naquela época eram genais) gerentes. A palavra "empurrava" delicadamente, goelas abaixo, produtos e serviços bancários com sutileza; principalmente nas ocasiões em que os correntistas, necessitavam de empréstimos e papagaios "salvadores". Hoje tudo mudou! Nos sujeitamos a "falar" com as máquinas mudas (a maioria carentes de manutenção) enfileiradas no (nem sempre) pronto atendimento. Modernidades! Destas mudanças todas, ainda vigora a regra que os cheques acima de R$ 100,00 devem ser nominativos (todos) mesmo os que são sacados na "boca" do caixa. Outra regra (jurídica) é: ninguém pode sacar da conta corrente de outrem, apenas com sua autorização. Imaginem: "Alô, é do banco? Olha, eu to autorizando o Mané a sacar um milhão e duzentos mil reais da minha conta tá? E, o beltrano, quinhentos mil, falou belezinha do titio?" "Depois te dou um docinho tá?" Para movimentar uma conta corrente, ou há uma procuração depositada na agência bancária que ampare a movimentação ou, para saque, um cheque. Outra regra (administrativa) é com relação ao limite diário de saques e transferências de valores. As agências não ficam (por medida de segurança) com valores acima da média de suas respectivas movimentações diárias. Assim, algumas perguntas simples incomodam e, viram assunto, até dos boys nas longas e intermináveis filas de espera: como sacar R$ milhões na "boca" do caixa, apenas com uma autorização? Como sacar milhões acima do limite de segurança (R$ 5.000,00) diários, sem prévio pedido (que deverá ser justificado) para que o caminhão de valores o tragam a agência? Em quer lugar, além do banco, o carro forte pode (ou é autorizado, sob responsabilidade de quem) fazer entregas a domicilio? Se pilhas de cheques foram assinadas, não eram nominais? "Pede aí cópias dos cheques para ver os endossos"! Riem os boys. Estariam, as instituições bancárias (e/ou seus dirigentes) envolvidas nos escândalos financeiros, oferecendo o que sempre cobraram: reciprocidades? Estariam "autorizadas" (aos desmandos) pelos próprios sacadores? Pela forma cínica e simplista das "explicações" e, "justificativas" dos depoentes das CPÍS, imaginam que somos 180.000.000 de idiotas. No mínimo, a recíproca é verdadeira. E o Lula, que não crê que eterno é o país e, que a nossa esperança sobreviverá a ele, sem medo, continua "viajando".
|