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Opinião
25/08/2020 - 06h48
O poder da liderança feminina
Priscila Silvestre
 

A mulher passou muito tempo reprimida por questões culturais. A ideia de que o homem era o provedor e a mulher a responsável por cuidar da casa e dos filhos desencadeou uma cultura de submissão por décadas. Porém, a mulher foi conquistando cada vez mais espaço e, em pouco tempo, destacou-se em diversos campos de atuação. Na verdade, elas descobriram que podem ser o que quiserem, assumindo a liderança de diversas frentes.

O relatório “Women in business: beyond policy to progress”, da consultora Grant Thornton, aponta que, em 2019, a porcentagem global de empresas com pelo menos uma mulher na alta administração subiu de 75%, em 2018, para 87% - sendo a maior proporção registrada na série histórica da pesquisa. O Brasil supera a média global, onde 93% das empresas afirmaram que mulheres ocupam cargos de liderança, o que representa um significativo aumento comparado com 2018, onde eram apenas 61%.

Os números indicam que a paridade de gênero está sendo levada a sério pelas empresas. Fatores como o aumento da transparência, o relato de diferenças salariais entre homens e mulheres e o diálogo público estão levando os executivos a perceberem como essa mudança é necessária. Não é à toa que muitas empresas estão delegando metade dos cargos de liderança (diretoria e cargos acima) para mulheres.

A liderança feminina também tem chamado a atenção mundial. Nesse momento delicado de pandemia provocada pela covid-19, elas estão sendo elogiadas na mídia e nas redes sociais por suas atitudes, bem como pelas medidas que introduziram em face da atual crise global de saúde.

Alguns países liderados por mulheres, como Nova Zelândia, Alemanha, Taiwan e Noruega, estão vendo relativamente menos mortes pela covid-19. Um artigo recente da colunista Avivah Wittenberg-Cox na revista Forbes as considerou "exemplos de verdadeira liderança".

O fato é que o estilo de liderança feminina pode nem ser tão diferente do dos homens, mas traz diversidade à tomada de decisões. Além disso, a líder mulher tende a ser mais empática e colaborativa.

Símbolo desse empoderamento feminino, a ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, foi eleita a mulher mais admirada do mundo em 2019, segundo o instituto de pesquisas online YouGo, que ouviu mais de 42 mil pessoas de 41 países. Ao lado do marido, a ex-primeira-dama foi protagonista de ações admiráveis ao longo dos oito anos da era Obama, que provocaram mudanças reais na vida da população e levantaram bandeiras importantíssimas para todos os países. Advogada formada em Harvard, Michele foi a primeira mulher negra na Casa Branca. Além disso, teve um grande reconhecimento na luta contra a obesidade infantil, na bandeira do feminismo e no apoio à educação de meninas.

Seus feitos e sua postura tornaram-se inspiração ao redor do mundo. Após lançar sua autobiografia, ‘Minha História’, que bateu recordes ao ultrapassar 10 milhões de cópias vendidas, foi a vez de estrear documentários no Netflix e, recentemente, um programa de entrevistas dentro da plataforma Spotify.

Outro exemplo de respeito e admiração é a rainha do Reino Unido Elizabeth II, de 94 anos, reconhecida a monarca britânica mais longeva da história. A rainha é uma figura estimada e respeitada no mundo todo, por seu senso de dever e devoção ao povo.

Assim, a mulher conseguiu definir qual é o seu papel na sociedade e na liderança em todos os sentidos e ainda tem muito o que mostrar ao mundo.


Nota do Editor: Priscila Silvestre, formada em Marketing e Direito, é palestrante e realiza mentoria e workshops com ênfase em empreendedorismo feminino e liderança e é CEO do Club W2W Woman to Woman, comunidade de mulheres empreendedoras que têm o propósito de promover negócios.

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