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Opinião
17/10/2020 - 06h36
Aos mestres, com carinho, nossa gratidão!
Túria Dieckov Ruiz
 

“Vivemos um tempo atípico” e “Precisamos nos reinventar” são algumas das frases mais pronunciadas nesses últimos meses. Reinventar-se transformou-se em questão de “sobrevivência”. E, nas definições encontradas para esta palavra, além de “continuar a viver ou a existir”, acrescenta-se “manter sequência ininterrupta de algo”. Pois bem, aí nasce, especialmente para as instituições de ensino, o grande desafio de manter sequência ininterrupta de um trabalho que sempre foi, em sua natureza, essencialmente presencial, mas que precisa, agora, dar continuidade através do mundo virtual.

As escolas viraram do avesso da noite para o dia. Coordenação, alunos e professores precisaram transformar suas instituições presenciais em ambientes virtuais de aprendizagem. No começo, vê-se professores tímidos e por vezes nervosos frente às câmeras. Afinal, ressurge aquele friozinho na barriga experimentado nos estágios obrigatórios nos tempos de graduação. E nenhum desses professores se recorda de ter cursado uma disciplina de “Didática das aulas on-line” em sua formação.

Reconhecemos, o peso é grande. O professor pode não ter aprendido como dar aulas on-line em sua graduação, mas faz parte de sua essência o conhecimento de que o olho no olho e o toque afetuoso em seu aluno são fundamentais para a aprendizagem que acontece através da interação, da troca de experiências, do feeling a respeito do humor de seu aluno a cada dia. Então, para o professor comprometido, não é suficiente munir-se de novas ferramentas de tecnologia para dar as suas aulas, não obstante, faz isso com plena resiliência e superação nesses tempos de pandemia.

A superação dos desafios impostos faz nascer professores mais tecnológicos, dinâmicos em ferramentas virtuais, menos tímidos em frente às câmeras, mais compreensíveis com a nova plateia formada não apenas por alunos, mas por pais, irmãos e avós que assumem, junto à escola, o compromisso do aprendizado de cada aluno. O “tempo atípico”, após esses quatro meses, passa a ser “típico” para o professor, assume-se o novo formato como padrão, e se há a necessidade de assumi-lo, assume-se com maestria, com cabeça erguida, com todo impulso que, naturalmente, move cada educador. A cada um deles, nossa gratidão!


Nota do Editor: Túria Dieckov Ruiz é membro do Conselho Diretivo da Escola Cristã Reverendo Olavo Nunes.

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