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Opinião
15/11/2020 - 07h06
O vizinho do meu vizinho
Carlos Alberto Holdefer
 

Nesse tempo de pandemia, a modalidade de home office se tornou uma realidade e está sendo adotada por muitas empresas. Alguns cuidados devem ser tomados para evitar que a produção diária seja comprometida, pois além de se adequar a rotina, com filhos e animais de estimação, um novo membro passou a fazer parte do cenário: o vizinho.

Não raramente, os profissionais são surpreendidos com sons e ruídos não costumeiros e com facilidade a concentração desaparece, tendo o rendimento do trabalho comprometido.

Viver em condomínios de apartamentos com um número maior de pessoas em suas residências passou a ser um exercício de paciência. Os cuidados para evitar ruídos desnecessários não evoluíram com esta nova realidade, o que compromete o trabalho de gravação de vídeos, aulas ao vivo, lives ou mesmo a chamada conference call. Demais ações que necessitam de uma boa dose de silêncio também são comprometidas pelo barulho. 

Em especial, os professores são diretamente afetados com o descuido alheio. Vale ressaltar que, além das normas do condomínio, o morador/profissional tem respaldo na Lei nº 10.406 do Código Civil, onde em seu artigo de número 1.336 diz que os cidadãos devem “dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar de maneira prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes”. Na prática, isso nem sempre acontece e é comum perceber a “barulheira”, durante o dia e até mesmo após o horário estipulado pelos códigos de conduta dos condomínios.

Os conflitos que surgem destas situações devem ser gerenciados de maneira assertiva. Num primeiro momento nada como a “política de boa vizinhança”, chamando o vizinho “do barulho” para aquela conversa amistosa. Expor suas dificuldades é o caminho mais curto para evitar conturbadas discussões, que não são saudáveis para uma boa convivência mútua.

Os tempos são difíceis, mas com aquela dose de bom humor e compreensão os desafios são minimizados. O diálogo e a educação devem ser a base de todos os relacionamentos e não diferente, em uma convivência entre vizinhos. E não esqueça, você também é vizinho de alguém.


Nota do Editor: Carlos Alberto Holdefer é especialista em gestão de projetos em eventos e professor nos cursos de bacharelado e licenciatura em Educação Física do Centro Universitário Internacional Uninter.

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