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Medicina e Saúde
03/01/2021 - 06h36
Asfixia perinatal: como prevenir
 
 

No mundo, segundo estudos epidemiológicos a asfixia perinatal atinge mais de 1,15 milhão de bebês por ano. No Brasil, em um período de doze meses, estima-se que de 15 a 20 mil bebês nascem com falta de oxigenação no cérebro. Trata-se da terceira causa de morte neonatal - 23% da mortalidade de recém-nascidos no mundo inteiro -, além de principal estopim de lesão cerebral permanente em bebês nascidos a termo.

Com vistas a reduzir esses dados alarmantes, associações brasileiras se uniram em campanha de conscientização sobre os riscos e o tratamento da asfixia perinatal. A iniciativa é Instituto Protegendo Cérebros Salvando Futuros, tendo apoio da Academia Brasileira de Neurologia, da Sociedade Brasileira de Pediatria, AACD e Instituto Jô Clemente, entre outras instituições.

“A informação qualificada sobre o problema é de enorme importância social. É necessário destacar a relevância de a gestante ter assistência adequada no pré-natal, particularmente em caso de gravidez de alto risco”, pontua a dra. Letícia Pereira de Brito Sampaio, coordenadora do Departamento Científico de Neurologia Infantil da ABN.

Condição grave decorrente da falta de oxigenação ao recém-nascido em momentos próximos nascimento, a asfixia perinatal representa a terceira causa de morte (23%) neonatal no planeta. Bebês podem ter o futuro comprometido por diversas sequelas neurológicas como paralisia cerebral, deficiência cognitiva, cegueira ou surdez.

Há, no entanto, possibilidades boas para prevenção, tratamento e acompanhamento desta população. Na última década, novas abordagens tiveram eficácia comprovada. Contudo, estima-se que menos de 5% dos recém-nascidos asfixiados têm acesso ao tratamento e suporte adequado no País.

Fatores relacionados à gestação, nascimento e período neonatal geralmente evitáveis por meio de cuidados integrados à saúde materno-infantil, podem mudar os resultados da vida dessas crianças e famílias.

Intervenções adequadas precisam ser elencadas e políticas públicas intersetoriais e de saúde ser colocadas em prática e/ou aprimoradas para reduzir as complicações do parto e nascimento.

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