Antes de mais nada, gostaria de agradecer a oportunidade e o espaço a nós concedidos para denunciarmos uma irregularidade no "transparente" governo Municipal.

Na gestão passada, em abril de 2004, foi realizado um concurso para provimento de 31 vagas na área de educação, no cargo de auxiliar de serviços infantis.

Foram preenchidas 34 vagas, porém existe um número enorme de funcionários eventuais ocupando outras possíveis vagas que pela constituição, devem ser destinadas aos aprovados em concurso.

Dizemos número enorme, por não conhecermos exatamente o número de eventuais, uma vez que a secretária de Educação, sabedora da irregularidade, não nos informa.

O concurso está vigorando até maio ou junho do ano que vem e o tempo está passando.

Quando tentamos falar com algum responsável pela secretaria de Educação, paradoxalmente somos tratados com pouca ou nenhuma educação.

Agora o que mais nos deixa indignados é a visível escolha por funcionários cuja preferência religiosa corresponde a dos governantes. Uma Igreja em especial tem seus membros como preferidos, o que caracteriza o preconceito para com os demais munícipes.

Espero que o senhor prefeito não compactue com o descaso e com a irregularidade que acontece na secretaria de Educação, fiscalizando seus subordinados de maneira a combater contundentemente as injustiças e os descasos com a população.

O concurso não foi gratuito, e quem passou tem direito a trabalhar, havendo vagas.

Como existem os eventuais, logo há vagas a serem preenchidas.

A ocupação de cargos públicos deve ser feita por meio de concurso público, salvo em caso de cargos de confiança, o que não é o caso.

A denúncia aqui descrita não carrega assinatura de uma única pessoa que sente prejudicada com a acomodação da secretaria de Educação, mas sim de dezenas de pessoas que têm direito às vagas ocupadas pelos eventuais que não passaram ou simplesmente não prestaram o concurso.

Nenhum nome será divulgado aqui por motivos óbvios. Tememos perseguições.

Estamos atentos.