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Medicina e Saúde
24/08/2005 - 07h51
Você se informa sobre o remédio que toma?
 
 

Mais da metade dos pacientes que participaram de um estudo americano empreendido pela Mayo Clinic College of Medicine demonstrou não saber listar os medicamentos que toma, nem por que toma e sequer conhece seus efeitos colaterais.

Bastante preocupados, médicos dizem que pacientes que não levam os tratamentos a sério, respeitando a quantidade e a freqüência na ingestão dos remédios, correm um risco maior de sofrer recaída e desenvolver novos problemas de saúde em decorrência da negligência.

"Os pacientes são responsáveis por seguir o tratamento do começo ao fim. Mas cabe aos médicos esclarecer todas as dúvidas do paciente quanto à doença que o está acometendo e a finalidade de cada medicação prescrita", diz Pedro Roberto Fausto, coordenador médico do Hospital Paulistano.

Os médicos novaiorquinos Amgad Makaryus e Eli Friedman revelam que 72% dos 43 pacientes acompanhados desde 1999 sequer sabe para que servem as drogas prescritas pelos médicos e qual o diagnóstico acertado da doença.

"Usar uma forma de linguagem simplificada é um dos aspectos mais importantes no contato com o paciente. Outro ponto relevante é saber como é a rotina do doente antes de prescrever medicamentos que comprometam demais seus afazeres. Isso é fundamental para diferir aquele paciente que pode tomar um antibiótico quatro vezes ao dia daquele que precisa de fórmulas inteligentes - que são ingeridas em dose única e costumam aumentar a adesão ao tratamento", diz o médico.

Doutor Pedro defende que o entendimento total da sua própria saúde e dos objetivos do tratamento pode ser considerado mais um sinal vital do paciente. O médico aponta alguns tópicos essenciais para tirar o máximo proveito dos tratamentos e ganhar na ponta, com mais saúde:

· A educação da população sobre a importância de buscar entender melhor sua própria saúde deveria começar nas escolas primárias;
· As pessoas deveriam aprender a elaborar um "plano de tratamento", ou seja, elencar cada remédio prescrito, discriminar para que serve, a que horas deve ser ingerido e até quando. Se o paciente montar uma "tabelinha" fica mais fácil controlar o uso diário dos medicamentos. Outro recurso é separar os remédios em pequenas caixas plásticas, subdividindo-os por dia ou horários;
· Aos médicos, cabe fazer uso de linguagem mais acessível, de fácil entendimento. Prescrições de fácil compreensão subentendem a necessidade de uma letra legível;
· Formar grupos de pacientes que sofrem da mesma doença e desenvolver algumas atividades em conjunto pode ser bastante proveitoso. A troca de experiências com outros pacientes ou familiares pode ajudar o doente a adotar uma postura mais integrada(*);
· Por fim, e muitíssimo importante, cabe aos pacientes acostumarem-se a ler atentamente tanto as prescrições médicas como as bulas dos remédios que estão fazendo uso. Nesse ponto, a indústria farmacêutica poderia colaborar, imprimindo bulas com letras maiores e mais fáceis de serem lidas.

(*) O Hospital Paulistano criou um Grupo de Educação Continuada em Asma, onde pacientes recebem orientação de médicos e enfermeiras especializados em Pneumologia. Esse trabalho tem reduzido o número de vezes que esses pacientes recorrem ao Pronto-Socorro e, conseqüentemente, o número de internações - o que promove melhoria da qualidade de vida dos asmáticos.

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