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Medicina e Saúde
27/08/2005 - 13h18
Câncer de pele atinge pessoas cada vez mais jovens
 
 
Oncologista diz que adolescentes abusam dos horários impróprios para o banho de sol

O câncer de pele é um dos tipos mais freqüentes da doença no Brasil. Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), mais de 113 mil pessoas - entre homens e mulheres - receberão diagnóstico da doença antes que o ano termine. Nos Estados Unidos, onde um milhão de pessoas são acometidas todos os anos, estudo coordenado pela médica dermatologista Leslie Christenson, da Mayo Clinic, revela que nos últimos 30 anos houve um aumento de 74% no número de pessoas com menos de 40 anos com câncer de pele.

Apesar de o câncer de pele surgir com mais freqüência na cabeça e no pescoço (90%), o estudo mostrou que em 40% dos casos a doença aparece em outras partes do corpo, refletindo os descuidos durante o banho de sol.

"Os jovens estão abusando demais da exposição solar. Muitos ainda não compreendem as conseqüências devastadoras de tomar banho de sol entre 10h e 15h e de negligenciar o uso diário do protetor solar com fator superior a 15", diz o oncologista Clóvis Marcos de Andrade, do Hospital Paulistano.

Segundo o médico, a radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer da pele. Os tipos mais comuns são os carcinomas basocelulares, espinocelulares e melanonas. Qualquer indivíduo pode ser acometido pelo câncer da pele, mas alguns fazem parte de um grupo de risco: os que apresentam pele, olhos e cabelos claros; aqueles que sempre se queimam e nunca se bronzeiam; os indivíduos que se expõem ao sol por tempo prolongado; e os que possuem história familiar de tumor na pele. Existe também o efeito cumulativo do sol, que favorece a presença do câncer no idoso.

"Esse estudo é relevante, já que é necessário alertar a população sobre o grande risco de que nas próximas décadas ocorra um problema de saúde pública. No Brasil, certamente teremos problemas de amplitude maior, por tratar-se de um país tropical e com uma educação preventiva muitas vezes precária. Autoridades em saúde pública deveriam tomar essas pesquisas como um alerta e iniciar uma campanha de prevenção e cuidados básicos contra o câncer de pele", diz o especialista.

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