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Opinião
28/08/2005 - 18h09
Microempresa e responsabilidade social
Sérgio Contente
 
Como uma microempresa pode colaborar com a área de responsabilidade social?

Todos sabem da importância da responsabilidade social, mas quando observamos as micro e pequenas empresas que lutam com dificuldades para manter seu negócio em funcionamento, nos questionamos: será que com tantas contas a pagar e impostos, elas conseguem ter uma política de gestão socialmente responsável?

A resposta é ainda mais cobrada nos dias atuais, por causa da globalização. As grandes empresas, principalmente as exportadoras, são influenciadas internacionalmente a cumprirem seu papel social. Conseqüentemente, as mesmas acabam pressionando seus fornecedores, inclusive os de menor porte, a também cumprir seu papel. Aliado a isso, encontramos uma mídia fortemente empenhada na questão da responsabilidade social. Nestas circunstâncias o micro e pequeno empresário se pergunta: a minha empresa pode ajudar a construir uma sociedade melhor?

A resposta é sim. Você pode fazer a sua parte sem que isso signifique desembolsar algum dinheiro. Lembrando que uma empresa, por menor que seja, não está só. Ela afeta ou é afetada por diversos públicos os quais se relaciona, tais como seus funcionários, clientes, fornecedores, a comunidade que está em torno da empresa etc. É justamente em ações da empresa interagindo com este público que o empresário poderá contribuir para um mundo melhor, mais justo e menos desigual.

O simples fato do microempresário ter uma preocupação de selecionar seus fornecedores, em termos de ética e valores, selecionar os fornecedores que cumprem sua obrigação com o social e meio ambiente, já força que esses mesmos fornecedores adotem uma política de responsabilidade social. Ser um consumidor consciente é um grande passo nesse sentido e não custou nem um centavo ao microempresário.

Procurar promover o bem-estar pessoal e o desenvolvimento profissional dos seus funcionários, além de ser uma boa prática, vai criar um ambiente de trabalho mais agradável tornando seus colaboradores mais motivados e conseqüentemente promover o progresso da empresa.

Ser ético com seus clientes, atendendo-os nas suas necessidades e ouvindo suas sugestões, também podem ter seus reflexos. Além de estar criando clientes fiéis, você estará sentindo sua empresa colaborando com a satisfação desses consumidores.

Se você puder adquirir produtos reciclados, ou que tenham selos verde, ou ainda se você reciclar seu lixo, economizar água e energia elétrica, você estará colaborando enormemente com o meio ambiente.

O fato de você não dispor de recursos financeiros não quer dizer que você não pode ajudar sua comunidade. Se você não tem dinheiro para colaborar, mas tem algum tempo, inteligência, conhecimento e experiência, com certeza será de grande ajuda para a comunidade. Visite as escolas públicas associações, instituições filantrópicas, ONGs da sua comunidade. Você pode ser voluntário. Engaje-se! Você pode começar mudando seu bairro. Mas todas essas atitudes não devem ser esporádicas, para se considerar uma empresa com responsabilidade social. Tem de ser contínuo e abrangente, sempre norteado pelo princípio da ética e transparência.

Você, microempresário, pode até achar que mesmo fazendo tudo isso que estou encorajando, não vai mudar nem o Brasil, muito menos o mundo, mas lembre-se do Betinho (Hebert Souza), sobre a parábola do beija-flor. Durante um incêndio na floresta o pássaro tentava apagar o fogo levando água no seu bico. O importante para o beija-flor é que ele estava fazendo sua parte. Então vamos cada um fazer a nossa. Você pode, eu posso e nós podemos.


Nota do Editor: Sérgio Contente é presidente da organização não-governamental, Instituto de Desenvolvimento Profissional Amigos Contabilistas, Empresários, Profissionais Liberais e de Informática (Idepac) e diretor geral da Contimatc Phoenix Sistemas Administrativos Integrados, empresa fundadora da ONG.

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