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Opinião
13/12/2021 - 05h58
Para onde vai o Brasil?
Benedicto Ismael Camargo Dutra
 

Ao longo da história econômica percebe-se a importância da economia aberta e privatizada, mas como o capitalismo baseado nesses moldes poderá se colocar diante do capitalismo de economia estatizada, com planejamento centralizado e produção em larga escala para exportar com preços imbatíveis? Grande geoeconomia! Sem depender de outros países, a China construiu sua independência financeira e avançou na tecnologia. Como preparar as novas gerações, produzir, dar trabalho, renda e consumo e gerar divisas para pagar as importações?

É preciso conhecer os problemas que mantiveram a educação em declínio no Brasil e que a partir de agora haja empenho na restauração desde a escola infantil onde as crianças deveriam aprender a observar como a natureza funciona. Os jovens precisam conhecer a natureza e seus mecanismos; as disciplinas de física e química estão ligadas a isso. Também é importante conhecer a história real e os desvios da humanidade em sua trajetória ascendente que deveria levar ao aprimoramento. Encher a cabeça com ideologias e teorias, em nada vai ajudar os jovens a se tornarem fortes para ajudar a si mesmos e ao país.

O futuro do Brasil e da humanidade depende da boa educação infantil e do bom preparo das novas gerações para a vida. Precisamos de uma campanha forte para introduzir o estudo da natureza no ensino básico, o que dará aos jovens a capacidade de pensar com clareza, escolher, comparar, ter criatividade, raciocinar com lucidez, divergir e, sobretudo, aprender.

O Brasil está atravessando uma fase de apagão mental e espiritual porque as pessoas, em geral, não se preocupam com seus próprios pensamentos e, com isso, agem de forma confusa e sem clareza na solução dos problemas. Isso é alarmante, ainda mais se considerarmos que não tem havido a preocupação de ensinar às novas gerações como raciocinar com lucidez.

Nas gerações anteriores, o cerebelo, embora enfraquecido, atuava com mais presença enviando as intuições do espírito (também conhecido como alma ou coração) para o cérebro, onde se formam os pensamentos. Com o passar do tempo, o coração foi emudecendo, colocando a metafisica (o interesse de ir além do mundo material para encontrar respostas sobre a vida e as leis que a regem) de lado, prevalecendo a frieza do intelecto restrito ao mundo material, e com isso as inovações tecnológicas foram se afastando do coração, ficando o indivíduo mais sujeito a influências externas via cérebro.

É preciso força de vontade e análise intuitiva feita com simplicidade, clareza e naturalidade para combater e impedir a influência externa nociva que, cada vez mais, encontra aberta a porta do cérebro sem a barreira da intuição - o eu interior. A questão do trabalho informal é preocupante em virtude das condições precárias em que vivem as pessoas com renda baixa e incerta e pouco preparo para a vida. Como deveria se caracterizar um programa para os informais?

O país jogou fora dinheiro por décadas. Políticas econômicas inadequadas, corrupção, obras inúteis, obras inacabadas, juros elevados de até 25%. Está tudo no limite. O que poderia ter demanda reduzida em modo restritivo? Energia elétrica, combustíveis, remédios, comida? Gastos públicos supérfluos? O Brasil precisa entrar no rumo certo. Chega do imediatismo secular que tem caracterizado a administração pública. O gasto do dinheiro público deve promover o progresso real. Os países têm sido geridos com desvios e desequilíbrio nas contas internas, nas contas externas e na balança comercial. Apagão mental, perda do bom senso. Durante décadas temos sido expostos ao pior negativismo.

Agora enfrentamos a estagnação econômica que avança pelo mundo, e fica mais difícil sair do subdesenvolvimento. Faltam estadistas sérios e melhor preparo das novas gerações para conduzir o Brasil ao lugar que lhe cabe. No entanto, o presente é consequência de ações passadas e sem mudança do querer para o bem, a colheita é irrevogável. Durante décadas temos sido expostos ao pior negativismo e a governantes entreguistas perdulários. Basta de críticas destrutivas; precisamos de união visando a construção de um país em que a vida seja digna.


Nota do Editor: Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

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