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Opinião
05/03/2022 - 06h03
O Brasil e a guerra
Benedicto Ismael Camargo Dutra
 

Era para o Brasil ter ficado na mão de D. Pedro I, mas ele caiu nas ciladas. Após a independência e com o falecimento da imperatriz Leopoldina, o país ficou nas mãos de aproveitadores que tramaram o banimento do patriota José Bonifácio para satisfazerem suas cobiças, servindo a interesses externos.

Na atualidade, a pandemia deixou uma sensação de vazio no mundo. No setor econômico, os juros se movem para enfrentar a inflação que pode se agravar com o conflito na Ucrânia. Bolsas se ressentem. Empresários se preocupam. Políticos em lutas pelo poder. Escolas não conseguem elevar o nível do saber. Alterações no clima.

O ocidente descuidou do bom preparo das novas gerações e, consequentemente, da formação de verdadeiros seres humanos, que se dá através de uma educação fortalecedora. Outras nações deram foco ao preparo na direção do fortalecimento econômico-militar do país, e estabeleceram planos para fazerem frente ao poder do dólar, enquanto os EUA foram esvaziando as fábricas, ampliando a dívida e a ilusão do ganho financeiro virtual.

Os rumores de guerras se concretizam. Parece coisa arranjada, a OTAN não entra no conflito porque a Ucrânia não está no pacto. O que quer a Rússia? Vai aguentar as pressões financeiras e econômicas? O rublo já caiu 30%. No caso de se sentir enjaulada, não poderia sair dando tiros contra outros países? Já é terrível dois países em confronto, mas será que estão sozinhos? E se outros entrarem ostensivamente?

E se a China avançar sobre Taiwan? Ao final, trata-se de um confronto por poder e dominação, que com certeza não vai melhorar a já precária felicidade da humanidade. Os poderosos sempre ganham com as guerras. Nesse jogo pesado, quem move as peças? Quem toma as decisões? Mas a palavra final será dada pela lei da reciprocidade e demais leis da Criação.

O público em geral vai perceber os efeitos do conflito no bolso, no preço dos combustíveis e dos alimentos, na liberdade, mas as consequências menos visíveis, porém mais incisivas, poderão ocorrer no sistema financeiro mundial concentrado no dólar; o significado disso a longo prazo poderia ser a redução da influência americana. A tendência mundial é de centralização do poder, corte da autonomia individual e de governos; redução dos níveis de decisão, subordinando tudo ao controle centralizado através da TI. A ideia é eliminar a autonomia dentro das fronteiras nacionais. Liberdade para decidir, só de acordo com os programas e algoritmos.

Mais de quatro milhões de anos foi o tempo necessário para que o planeta adquirisse as condições de vida e sustentabilidade, o mundo perfeito, através do funcionamento das leis da natureza, pouco estudadas pela humanidade. Em seu ciclo, a matéria tinha um tempo determinado; a evolução do espírito humano também. Muitas profecias alertaram sobre isso, mas perderam a simplicidade original e acabaram sendo objeto de sarcasmo.

Os Estados Unidos têm vocação para a liberdade. O Brasil, para a paz e a busca do Eterno. Lamentavelmente o que prevalece hoje em dia no mundo é o domínio trevoso do materialismo e do dinheiro, a negação do espírito e das imutáveis leis espirituais, seja no capitalismo democrático ou totalitário, ou mesmo nas diversas correntes religiosas. Romper a lógica materialista e os conflitos gerados por ela e sua pressão avassaladora sobre a consciência, depende de cada indivíduo e de sua vontade de se tornar consciente da realidade espiritual.

Quem ainda tem ponderação para examinar a vida e seu significado? Quem controla os fios do destino? É a lei da reciprocidade que está levando os fios para os remates? Chegamos ao fim do modo de vida atual? O que surgirá? Ocorrerá a aceleração da tendência de eliminar os últimos resquícios da alma, ou algo inesperado com a eliminação dos que já a perderam?

O mundo caminha para o enrijecimento geral. A humanidade descuidou da alma, a voz interior, o elemento essencial do ser humano, não o sentimentalismo. No totalitarismo, a alma deixou de ser levada em consideração há muito tempo, o que poderá conduzir a humanidade para um mundo mecânico, sem alma, sem coração, enterrando a finalidade primordial da vida, ou seja, a elevação espiritual do ser humano.


Nota do Editor: Benedicto Ismael Camargo Dutra, graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP. Coordena os sites www.vidaeaprendizado.com.br e www.library.com.br. E-mail: bicdutra@library.com.br

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