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Medicina e Saúde
06/03/2022 - 06h30
Como a alimentação pode melhorar a sua enxaqueca?
 
 
65% dos casos de enxaqueca crônica estão associados a má alimentação

A enxaqueca é uma condição neurológica crônica que pode ser desencadeada por vários fatores, como estresse, alterações hormonais, insônia, depressão, alimentos com grande potencial alergênico, deficiências nutricionais e até mesmo baixa ingestão de água. Por ser uma condição multifatorial e muito particular de cada pessoa, é de grande importância um tratamento nutricional individualizado, promovendo, assim, o máximo de bem-estar para os pacientes.

No que diz respeito a parte nutricional, além de identificar os alimentos que geram tais sintomas, também podemos contribuir para minimizar a dor e a frequência através da alimentação terapêutica. “Estudos demonstram que 65% dos casos de enxaqueca estão associados a uma alimentação inadequada. Por isso, o primeiro passo para melhorar o quadro é identificar os alimentos que são um gatilho para essa condição”, esclarece a nutricionista e pesquisadora Aline Quissak.

Mas, então, quais são esses alimentos? Embutidos industrializados, queijos muito industrializados, chocolate - especialmente ao leite -, amendoim, bebidas alcóolicas - principalmente cerveja e o vinho (rico em taninos que provocam a enxaqueca) -, alimentos fonte de cafeína - que são considerados estimulantes e causam agravamento no quadro da enxaqueca -, adoçantes e saborizantes e fritura e/ou excesso de gordura, que podem desencadear a inflamação no organismo, promovendo a dor.

Glúten e leite são alimentos com alta sensibilidade para várias pessoas, o que pode ser um gatilho da relação intestino-enxaqueca. Outros compostos como o tabaco, poluição e mofo também interferem na desintoxicação intestinal, podendo ser uma das causas da enxaqueca crônica. Além disso, as frutas cítricas contém substâncias como a dopamina, que podem desencadear a dor. Fique de olho nesta lista e, se consumir algum destes alimentos e tiver uma crise, anote e perceba se ele se repete. Por haver a individualidade, não significa que todos esses alimentos causam enxaqueca, mas eles podem ser possíveis gatilhos. Por isso, vale a pena observar no seu caso qual a reação.

E como melhorar esse quadro? Aline explica que o consumo de alimentos específicos auxiliam nessa tarefa. “Além de anti-inflamatórios, alguns alimentos têm funções que ajudam na regulação da pressão, no fortalecimento do sistema circulatório e ainda melhoram a digestão, dando suporte para o funcionamento do nosso corpo e evitando as dores de cabeça”.

Para isso, consuma alimentos fontes de ômega 3, que evitam o acúmulo de toxinas no organismo e melhoram a circulação, como a chia, linhaça, grãos integrais, noz, salmão e atum. Já os alimentos ricos em vitaminas do complexo B participam de atividades anti-inflamatórias e atuam nos processos bioquímicos das mitocôndrias. Alguns exemplos: os cereais, a semente de girassol, ervilha verde, arroz, espinafre e brócolis. Os alimentos ricos em coenzima Q10 trabalham diminuindo os níveis de um peptídeo no cérebro que está associado com a dor e inflamação, ajudando nos sintomas da enxaqueca. Consuma, por exemplo, nozes, peixe, carne vermelha e tofu. Os alimentos ricos em triptofano ajudam você a relaxar, evitando as crises. Alguns exemplos: banana, grãos, leguminosas, sementes e iogurte.

Outras opções, segundo a nutricionista, são os chás. O de hortelã, que além de muito saboroso auxilia na digestão, melhora as dores de cabeça e as náuseas. A hortelã também pode ser adicionada em sucos, chás, saladas e preparações diversas. Outra opção é o chá de camomila, que é um calmante natural e ajuda na enxaqueca por tensão nervosa e muscular, especialmente se acompanhado de 200 mg de magnésio de suplementos. Para finalizar, a nutricionista lembra que cada caso é um caso e deve ser sempre acompanhado por um especialista. “Como foi dito, cada pessoa reage de uma determinada forma. Por isso, além da alimentação adequada e uma dieta balanceada, é importante que ela tenha também o acompanhamento de um neurologista”.

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